quinta-feira, 5 de outubro de 2023

QUANDO DEUS CHAMA O HOMEM DE LOUCO (1)

 


Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? Assim é o que entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus” (Lucas12:20)

INTRODUÇÃO:

Quando assisto sobre os animais na África, algumas lições posso tirar de proveito para minha vida espiritual, e também para aplicar nas mensagens. Os homens mundanos agem da mesma forma com vivem os animais herbívoros, pois no anseio de buscar comida para eles, esquecem dos perigos que os cercam por meio dos animais carnívoros.
O homem da parábola contada por Cristo, do ponto de vista dos homens poderia ser chamado de sábio, esperto, etc. Mas foi chamado por Deus de louco. Qual foi a razão? Ele trabalhou, ajuntou e planejou tudo para sua felicidade. Ele avaliou tudo aquilo que poderia oferecer à sua vida aqui, mas esqueceu dos perigos que envolvem sua alma, assim como os animais herbívoros vivem na África não percebem os perigos.

O que aconteceu foi que dois irmãos estavam brigando por causa de herança e pediram para Jesus tratar do assunto deles. É comum ver isso acontecer nas famílias, a briga por causa de herança tem gerado conflitos e até mesmo causado mortes. Mas o que o Senhor fez foi usar o assunto para mostrar os perigos da avareza. E o que é avareza? Não passa de ser o amo às riquezas, ou o famoso deus mamon, como Jesus o chama.

Mas quero tomar o assunto porque envolve não somente famílias, mas é algo do coração do homem, como vemos na parábola contada pelo Senhor. Observe bem que na parábola o homem é sozinho. Não fala de repartir os bens com os filhos. Ele fala consigo mesmo, como se estivesse num espelho comemorando seu sucesso e felicidade pessoal.

Esse tema pode ser trazido para nossos dias? Claro! Qual é o problema do homem? Não é o coração dele? Não é seu desejo de conquistar o mundo para si? É exatamente o que está acontecendo especialmente em nossos dias, nesse espírito de prosperidade que domina a mente da multidão. O anseio por ser feliz no mundo, por ter a vida aconchegante que tanto satanás oferece, o mundo mostra e a carne tanto anseia ter é o clima do momento. Esse é o espetáculo das igrejas e é o assunto que tornou-se até emblemático. Elementos enganadores aproveitam a ocasião e leva o povo como é de se esperar de corações religiosamente supersticiosos, crendo em maldições, maus olhados, e usando crendices como em uso do sal, do azeite, de água, quando eles são ungidos, para trazer bênçãos e tirar maldições e maus olhados.

Parece motivo de riso por ver tantas palhaçadas aprontadas e o povo cai nas ciladas deles. Mas não é só isso, pois lidamos com o espírito da prosperidade, pois envolve o interesse de sentir-se bem, de achar felicidade e de querer que Deus abençoe as vidas naquilo que interessa a nas particularidades individuais. Hoje tudo é na base que faço o que quero e o que sinto. Não há mais autoridade na vida; não há interesse em submeter-se aos pais, a buscar ajuda de um pastor, nem de se submeter a uma igreja, conforme o padrão bíblico. Tudo hoje funciona segundo a opinião particular e longe estão de querer um Deus que lhes envolvam de ordenanças.

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