“”E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza; porque a vida de
qualquer não consiste na abundância do que possui” Lucas 12:15-2
A SENHOR APRESENTA A VERDADEIRA VIDA.
O que vemos no texto é o Senhor apresentando a
verdade quanto ao que significado do viver aqui. Ele deixa claro que a vida não
consiste na abundância de bens que possui. Os crentes se impressionam com o
fato que durante a vida no pecado eles eram levados por essa mentalidade
mundana, como esse deus mamon tinha uma tremenda influência no modo de pensar e
agir. O amor ao mundo e os interesses de usufruir de todos os prazeres terrenos
facilmente tomam posse do estilo de vida em todos os aspectos.
Olhando
superficialmente, nada disso mostra ser ilícito. Todos os que trabalham
honestamente têm o direito de usar daquilo que ganhou e viver bem. Nada há de
errado. O que ocorre é que o poder, as ambições terrenas e desejos por
possessões nos fazem tropeçar e nos levar a distanciar de Deus. Foi assim em
Israel nos dias do rei Uzias, porque naqueles anos do seu governo houve
crescente prosperidade na nação e isso em nada colaborou espiritualmente para o
bem daquele povo, pelo contrário, o que houve foi um orgulho prevalecente que
puxou os juízos de Deus sobre Israel.
Notemos
como o mundo transmite esse espírito de guerra por possessões. Foi isso o que o
Senhor enfrentou com aqueles homens que Ele intermediasse a causa deles quanto
à herança. Eis aí o mundo como realmente é em sua ocupação com as riquezas.
Meus pais morreram e deixaram para nossa família uma casa simples, de pouco
valor que seria dividido para treze irmãos. Mas bastou um da família que queria
brigar e lutar a fim de ficar com tudo, porque achava ser ele o mais querido
por nossos pais. Felizmente prevalece a lei com justiça e ele teve que ficar
com a mesma porção que todos tiveram. Na história da raça caída o que prevalece
é a luta por poder, fama, riquezas, honras, domínio, etc. e diante de tudo isso
prevalece a maldade, a briga entre outras atividades perversas. Notemos como os
desejos insanos de Esaú por bênçãos vindas do seu pai eram para que ele fosse
próspero materialmente. Porque Jacó entrou para impedir a posse das “bênçãos”
ele estava pronto para matar seu irmão, assim que Isaque viesse a falecer.
Percebemos que não há nada que possa arrancar esse maldito deus do coração, a
não ser pelo poder da graça salvadora.
Sendo
que a avareza é um pecado que oculta-se no coração do homem, pode enganar o
pecador de forma que ele ache que não tem tal pecado. A avareza se manifesta,
dizendo que tem seus direitos, mesmo que venha custar caro no sofrimento
alheio. A avareza leva a um endurecimento tal que todo sentimento natural é
arrancado pela raiz. O amor natural desaparece como um sopro é suficiente para
arrancar as pétalas de uma flor diante do poder e incrível força da avareza. Notamos
na vida de Geazi (2 Reis 5) como essa impulsão de desejos insanos tomaram suas
emoções, vontade e desmanchou todo temor, assim que viu a oportunidade de ser
rico à frente e sua decisão lhe custou muito caro, assim como ocorreu com
Judas. Os crentes em Cristo são também puxados por esse insano desejo que está
agarrado à carne, por essa razão Deus lhes cerca, impedindo que eles caiam
nessa infâmia. Não fosse a intervenção de Deus Balaão teria ido com todo afoito
amaldiçoar Israel que estava acampado no território moabita, e tudo por causa
de promessas de riquezas (Números 22).
Amado
leitor, notemos como está o mundo atual, movido pela poderosa força depravadora
da soberba. Notemos como tem aumentado o número de ladrões, infames, vis,
capazes de matar e destruir, a fim de roubar o que os outros adquiriram com
trabalhos e justiça. Satanás é o supremo avarento, pois seu desejo de ser igual
a Deus é posto no coração de cada ser humano e tal desejo erguido em força
destruidora e aterrorizante. Era assim que vivia os caldeus, conforme a
narrativa do pequeno livro de Habacuque, mas Deus extirpou da face da terra
aquele povo, cujo objetivo eram implantar o terror.
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