“Porque desde a
antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu
um Deus além de ti, que trabalha para aquele que Nele espera” (Isaías 64:4)
A DIFERENÇA ENTRE O
DEUS VIVO E OS DEUSES DOS PAGÃOS.
Somente os crentes podem saber, por meio
das Escrituras, como o próprio Deus narra a história dos Seus atos e tudo ficou
registrado durante os milênios, a fim de que todas as nações soubessem desses
fatos. Na escola aprendemos a história do nosso país e de outras nações, mas o
que aprendemos tem pouquíssima importância e muitos detalhes ficaram sepultados
pelos anos que se passaram. Além disso, nem sempre podemos contar com a
autenticidade dos historiados. Mas não é assim com a história dos grandes
feitos de Deus narrados por Ele mesmo nas Escrituras. E sabemos que não foi
contado tudo, mas sim aquilo que era importante que nós soubéssemos, a fim de
crescermos no conhecimento do Senhor e muito mais, para que pudéssemos adorá-Lo
como Ele é.
O fato é que muitos são os crentes que
desconhecem o Deus que se revelou em Sua palavra, para que nós pudéssemos conhece-Lo,
saber que Ele é Deus, que não é um tirano do Seu povo, que não é um Deus que
age como os homens ou mesmo como pensam os idólatras acerca dos seus deuses.
Nosso Deus não Se escondeu, bem que poderia fazê-Lo. Pelo contrário, ao longo
dos anos trabalhou com Seu poder, a fim de deixar Sua palavra escrita a nós;
para que essa fiel palavra Dele chegasse às nações em cada língua, e assim os
salvos pudessem saber desse Deus de amor, de glória, poder, bondade, provisão,
etc. Sua palavra é riquíssima em Suas promessas, assim como vemos no texto
acima de Isaías 64:4: Um Deus “...que trabalha para aquele que Nele espera”.
Não é algo maravilhoso? Essas coisas não transbordam de prazer o coração do
salvo?
Meditemos um pouco acerca dessas
verdades. Num mundo cheio dos aparatos da tecnologia, convidando a todos para
confiar no homem; num mundo cheio de conforto e bem-estar, proclamando o
sucesso da chamada ciência. Não é verdade que somos inclinados a recusar crer
na palavra de Deus? Não é verdade que não temos prazer por conhecer nosso Deus?
Queremos coisas fáceis; queremos tocar na tecla do sucesso, para vermos as coisas
funcionando e tudo chegando a nós com facilidade. Não queremos enfrentar o
desafio de crer num Deus que fez promessas de trabalhar por aquele que Nele
espera. Para nossa natureza adâmica, incrédula e rebelde isso é um trabalho
terrível. Achamos no íntimo que as Escrituras na realidade são meros homens que
falam e não Deus, por isso, não raro damos valor mais à nossa força e
superstições do que às palavras de um Deus fiel.
Voltemos às Escrituras, pois a história
de 5, 6 mil anos é Deus mostrando que foi Ele quem atuou na vida de homens e
mulheres iguais a nós; que Ele trabalhou por esses homens. Eu sei que é mais
fácil para nós confiar em Abraão, do que no Deus de Abraão; em Moisés, do que
no Deus de Moisés e assim por diante. Quando nosso Senhor encarou os judeus
(João 8), Ele contemplou ali uma multidão de elementos, cuja fé era cravada num
homem chamado Abraão, mero barro assim como nós. Eles não firmavam a fé deles
no Deus de Abraão, por isso estavam prontos a matar o Senhor que estava perante
eles.
Caro irmão em Cristo, voltemos para o
Deus que nos entregou promessas riquíssimas. No texto vemos a promessa que Ele
trabalha para aquele que Nele espera. Estamos prontos a crer nisso? Hoje vejo o
quanto são poucos os crentes que estão prontos a reunir em oração, pedindo
coisas extraordinárias, esperando receber maravilhas de um Deus que só opera
maravilhas no meio do Seu povo.
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