sexta-feira, 30 de agosto de 2019

PERIGOS DE UM VIVER REBELDE CONTRA DEUS (8)



“Com tudo isto ainda pecaram, e não deram crédito às maravilhas. Por isso consumiu os seus dias na vaidade e os seus anos na angústia” (Salmo 78:33)
OS CASTIGOS DE DEUS QUE APARECEM COMO BÊNÇÃOS: “...fez que os seus dias se dissipassem num sopro...”.
        Quero persistir, tratando dos castigos de Deus, os quais aparecem como se fossem bênçãos. Para Esaú, suas conquistas e o crescimento do seu povo e reino foram exatamente aquilo que tanto queriam; para ele tudo isso era bênção. Normalmente, quando Deus derrama Sua ira primeiramente endurecendo o coração e é nessa condição que os homens e mulheres são normalmente enganados ao pensar que tudo está indo bem. O que Deus está mostrando no texto é que aquele povo endurecido e rebelde Ele iria consumir seus dias na vaidade. Ao fazer isso, a impressão que dá aos homens é que Deus está abençoando, porque o que eles querem eles passam a ter.
        Significa que os homens passam a ser envolvidos no coração pelas ondas da paixão. Seguindo esse caminho, eis que os homens perdem a rédea da vida; passam a viver não mais envolvidos na razão, mesmo naquilo que é comum no viver. O que ocorre é que os fundamentos da vida são tirados da frente; os verdadeiros valores são postos de lado, tudo isso para que a vida passe a ser uma aventura em busca daquilo que a vida e o mundo oferecem. Sendo assim, as coisas que têm valor se constituem perigo ao derredor. Para o rei Jeorão, ao assumir o trono de Judá, seus irmãos representavam perigo para ele, por isso mandou mata-los (2 Crônicas 21).
        Meditemos um pouco sobre essas paixões e como tudo passa a ser concentrado nessas ambições da carne. Notemos bem que Deus entrega as pessoas exatamente naquilo que a natureza da carne quer e gosta. Isso significa que as vaidades ocuparão o lugar daquilo que vale a pena. Vemos isso acontecendo aqui no Brasil. Há tanta, pois vemos como Deus tem posto Sua mão que parece ser abençoadora, mas que na realidade é Sua ira. Há um anseio forte por prosperidade, paixões carnais. Vemos hoje uma busca por alimentação; a vida hoje gira em torno de como posso ganhar mais para comer melhor; como posso desfrutar deste ou daquele restaurante; como não vejo chegar aquele dia do churrasco, para convidar amigos e parentes para aquela festa. Notemos como Deus consome os dias da pessoa nessa vaidade, numa busca ansiosa por esse viver. Nada contra uma boa alimentação, mas o perigo jaz no fato que eu posso estar sendo empurrado na vida por aquilo que passa; que o meu deus é o ventre e que é isso que dá sentido a vida.
        Notemos também como Deus consome os dias na vaidade; como Ele permite que os dias sejam impactados por coisas banais. Vemos isso no que tange à vida sexual. Notemos que todo linguajar de homens e mulheres giram em torno do sexo em nossos dias. Eles não pensam noutra coisa. Quando os dias são consumidos na vaidade, eis que homens e mulheres procuram divertimentos naquilo que é proibido. Deus criou o sexo como bênção dentro do contexto matrimonial, mas usado fora disso constitui-se numa arma mortal. Homens e mulheres olham para o mundo como se fosse um paraíso do sexo. Foi assim nos dias de Jeremias, quando homens viviam à busca das mulheres de seus companheiros. Hoje o viver está assim, quando vemos mulheres à busca dessas aventuras com os homens. O que tudo isso vem dizer? Encaremos o Salmo 78. Não é verdade que Deus está permitindo que homens e mulheres arruínem e destruam seus dias na vaidade?

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