“Com tudo isto ainda pecaram, e não deram
crédito às maravilhas. Por isso consumiu os seus dias na vaidade e os seus anos
na angústia” (Salmo 78:33)
OS
CASTIGOS DE DEUS QUE APARECEM COMO BÊNÇÃOS: “...fez que os seus dias se
dissipassem num sopro...”.
Quero persistir, tratando dos castigos
de Deus, os quais aparecem como se fossem bênçãos. Para Esaú, suas conquistas e
o crescimento do seu povo e reino foram exatamente aquilo que tanto queriam;
para ele tudo isso era bênção. Normalmente, quando Deus derrama Sua ira
primeiramente endurecendo o coração e é nessa condição que os homens e mulheres
são normalmente enganados ao pensar que tudo está indo bem. O que Deus está
mostrando no texto é que aquele povo endurecido e rebelde Ele iria consumir
seus dias na vaidade. Ao fazer isso, a impressão que dá aos homens é que Deus
está abençoando, porque o que eles querem eles passam a ter.
Significa que os homens passam a ser
envolvidos no coração pelas ondas da paixão. Seguindo esse caminho, eis que os
homens perdem a rédea da vida; passam a viver não mais envolvidos na razão,
mesmo naquilo que é comum no viver. O que ocorre é que os fundamentos da vida são
tirados da frente; os verdadeiros valores são postos de lado, tudo isso para
que a vida passe a ser uma aventura em busca daquilo que a vida e o mundo oferecem.
Sendo assim, as coisas que têm valor se constituem perigo ao derredor. Para o
rei Jeorão, ao assumir o trono de Judá, seus irmãos representavam perigo para
ele, por isso mandou mata-los (2 Crônicas 21).
Meditemos um pouco sobre essas paixões e
como tudo passa a ser concentrado nessas ambições da carne. Notemos bem que
Deus entrega as pessoas exatamente naquilo que a natureza da carne quer e
gosta. Isso significa que as vaidades ocuparão o lugar daquilo que vale a pena.
Vemos isso acontecendo aqui no Brasil. Há tanta, pois vemos como Deus tem posto
Sua mão que parece ser abençoadora, mas que na realidade é Sua ira. Há um
anseio forte por prosperidade, paixões carnais. Vemos hoje uma busca por
alimentação; a vida hoje gira em torno de como posso ganhar mais para comer
melhor; como posso desfrutar deste ou daquele restaurante; como não vejo chegar
aquele dia do churrasco, para convidar amigos e parentes para aquela festa.
Notemos como Deus consome os dias da pessoa nessa vaidade, numa busca ansiosa
por esse viver. Nada contra uma boa alimentação, mas o perigo jaz no fato que
eu posso estar sendo empurrado na vida por aquilo que passa; que o meu deus é o
ventre e que é isso que dá sentido a vida.
Notemos também como Deus consome os dias
na vaidade; como Ele permite que os dias sejam impactados por coisas banais.
Vemos isso no que tange à vida sexual. Notemos que todo linguajar de homens e
mulheres giram em torno do sexo em nossos dias. Eles não pensam noutra coisa.
Quando os dias são consumidos na vaidade, eis que homens e mulheres procuram
divertimentos naquilo que é proibido. Deus criou o sexo como bênção dentro do
contexto matrimonial, mas usado fora disso constitui-se numa arma mortal.
Homens e mulheres olham para o mundo como se fosse um paraíso do sexo. Foi
assim nos dias de Jeremias, quando homens viviam à busca das mulheres de seus
companheiros. Hoje o viver está assim, quando vemos mulheres à busca dessas
aventuras com os homens. O que tudo isso vem dizer? Encaremos o Salmo 78. Não é
verdade que Deus está permitindo que homens e mulheres arruínem e destruam seus
dias na vaidade?
Nenhum comentário:
Postar um comentário