“Olhando
firmemente para o Autor e Consumador da nossa fé, Jesus, o qual, em troca da
alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da
ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus” (Hebreus 12:2).
INTRODUÇÃO:
Nestes dias maus, quando satanás tem
lutado para difamar a verdade do evangelho; quando o homem é divinizado e
colocado como poderoso e cheio de virtudes admiradas por Deus; quando vemos
satanás preparando o palco mundanamente firme e estável para a chegada do seu
anticristo; quando vemos elementos perversos e gananciosos tomando a bíblia
como instrumento para seus atos iníquos; quando vemos a corrida desenfreada da
apostasia e milhares se afastando das práticas santas da fé cristã, certamente
é o momento para que tratemos de forma seguramente bíblica acerca da nossa fé.
Judas declara em sua pequena carta que essa fé é santíssima.
O texto em Hebreus 12:2 deixa bem claro
que nosso Senhor é o Autor e consumador dessa fé e tal verdade vem nos ensinar
que não somos nós mesmos aqueles que tomaram o passo de ir para Deus; que não
fomos nós os crentes que nasceram e cresceram com essa fé virtual; que em lugar
de fé havia nós todo equipamento no coração para, não somente descrer em Deus,
como também para odiá-lo e desafia-lo com nossas práticas pecaminosas. Se nosso
Senhor é o que diz o texto: “...Autor e Consumador da nossa fé...”, então
devemos nos humilhar, porque nada foi visto em nós que agradasse a Deus; nada
houve em nós para que interessássemos por Deus. Assim olharemos para o céu para
saudarmos nosso Senhor como o modelo perfeito de Homem, o qual veio à terra
para tomar posse de tudo a fim de nos conquistar para si. Foi sua fé que nos
despertou; foi sua graça que abriu nossos olhos, a fim de que pudéssemos
enxergar o que era impossível para nós, porquanto estávamos mortos em nossas
misérias que escolhemos em Adão.
O motivo para que conheçamos Cristo, o
Autor da nossa fé é porque cremos que Ele como homem perfeito é o modelo da
pura e genuína fé cristã. Ele como homem creu da forma que nós devemos crer;
sua fé em nada compara à fé que os homens acreditam ter; não é a fé que os
demônios têm (Tiago 1), nem tampouco aquela fé que faz os homens buscarem os
bens e favores mundanos. Nosso Senhor creu para que pudéssemos crer no
invisível, naquilo que é eterno. Ele creu para
que víssemos o Reino de Deus e assim parássemos de admirar o reino
terreno e diabólico instalado aqui na queda. Então, se a fé que salva o homem
não é produto da natureza depravada e abominável do homem, então, o povo eleito
em tudo é beneficiado pela grande conquista do Filho de Deus ali na cruz.
Realmente, o tema é humilhante para
nossa natureza depravada, mas o fato é que toda mensagem da verdade revelada
tem o propósito de humilhar o homem e de coloca-lo no lugar certo – no pó.
Certamente o pecador humilhado e arrependido quer conhecer melhor seu Senhor e
Salvador, visto que ele é o que é agora devido a triunfante obra da cruz. Eu
nunca vi um verdadeiro crente se arrogar de que a fé que ele tem veio dele. Em
tudo ele vê motivos para engrandecer o Senhor e atribuir toda glória a ele em
todos os detalhes da salvação. Assim, sendo ele o autor da nossa fé, cremos que
seu serviço foi uma “obra de arte”, apresentada agora perante o mundo, algo
encantador, jamais visto nem criado pelo mundo. Não devemos nós conhecer esse
majestoso ser? Não devemos nós nos humilhar perante esse conquistador de uma
tão grande salvação?
Minha esperança é que o tema venha
encher os corações dos santos de humildade e de santa alegria. Que a nossa fé
seja em nós a luz que arde em nosso ser, fazendo com que nosso coração vibre de
alegria por sermos do Senhor para sempre; que saibamos assim quão necessitados
somos dele em toda nossa maneira de viver.
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