quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

AS MARAVILHAS DO REINO DOS CÉUS NA TERRA (11 de 11)




“Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus” (Mateus 5:3). O
A SUPREMACIA DO REINO DOS CÉUS.
        Caro leitor, por fim quero tratar agora da supremacia do reino dos céus na terra. Estamos diante da feroz luta das trevas contra a luz e o toda força de satanás é fazer com que o poder de Deus seja desacreditado no mundo. Vemos essa fumaça de desconfiança na Palavra de Deus, a fim de os homens venham a por todo coração naquilo que o príncipe deste mundo está realizando aqui. Cada dia mais vemos fortificado o vínculo ecumênico; cada dia mais vemos que a verdadeira e forte fé tem desaparecido. Mas mesmo assim reina o Senhor nos céus e na terra. Esta organização mundial de mentiras sempre foi e será abalado (Salmo 46), mas o reino de Deus continua firme e invencível. Todo meu esforço agora se concentra em mostrar essa verdade aos meus leitores.
        Primeiramente, não é possível derrotar esse reino. O reino deste mundo é visível, o reino dos céus é invisível. O reino de satanás é material, enquanto o reino de Deus é espiritual. Digo mais que os cidadãos do reino dos céus são imortais. Os que nasceram de novo jamais morrerão; Deus não é Deus de mortos, porque sendo Ele o Deus vivo, então é Ele o Deus dos vivos. Isso significa que todos os santos que morreram estão vivos agora mesmo. A morte física não apaga os santos; a morte do corpo não extingue aqueles que foram vivificados pela graça salvadora. Foi por essa razão que nosso Senhor orientou Seus discípulos, para que não temessem os que matam o corpo, mas não podem matar a alma. Claramente vemos que o mundo se ocupa com aquilo que é banal, mortal e passageiro.
        Também, o Senhor reina nos céus e na terra; o Senhor administra as nações; nada está fora do Seu controle; justiça, juízo, verdade, misericórdia fazem parte desse trono de glória e majestade. Satanás, os demônios, o mundo, a morte, o inferno e a ferocidade dos homens, nada disso abala os céus. Pelo contrário, todos esses poderes invisíveis e visíveis estão sob o perfeito controle do grande Deus. Os discípulos entenderam isso e deram graças ao Senhor: “Para fazerem tudo o que a tua mão e o teu conselho tinham anteriormente determinado que se havia de fazer” (Atos 4:28). Isso significa que o nosso modo mundano de ver as coisas é enganoso e nos leva à aflição. A aparente maximização da perversidade não significa que Deus está ausente, ou que perdeu o controle da situação. Ele, o Senhor da glória tudo vê e Sua paciência está em ação por causa da Sua longanimidade. Enquanto os anos passam, eis que o mundo é revelado como fracasso e que todos seus feitos são transformados em cinzas.
        Também, o reino dos céus não é acessível aos incrédulos e arrogantes. Mesmo os chamados crentes ficam boiando nesta vida, enquanto abandonam a verdade e vivem à busca daquilo que é vão e passageiro. O Senhor jamais teve dó da incredulidade; jamais condescendeu à falta de disposição de confiar Nele. Pelo contrário, Ele sempre atacou a incredulidade com firmeza. O mundo sofre por causa da sua terrível e persistente ignorância de Deus. A única forma de entender e realmente conhecer o reino dos céus é se humilhando perante o Deus da Bíblia. As coisas celestiais são intimidades de Deus e Ele as revela aos que andam com Ele. A luz da glória de Cristo começa a brilhar no coração daquele que realmente crê e é a partir desse acontecimento que o caminho para o céu começa a brilhar na compreensão daquele que confia no Senhor de todo coração.
        Também, a esperança de salvação só vem do reino dos céus. A perfeita justiça vem de lá; a imunda justiça do homem não presta (Isaías 64:6). Se homens e mulheres querem ir para o céu devem apelar para o Salvador que veio de lá; devem deixar suas mentiras aqui; devem abandonar a confiança em seus ídolos e devem submeter-se ao Salvador, Senhor e Rei dos céus. Não há esperança para este mundo fora dos céus. Tudo aqui demonstra o fracasso do diabo e a inutilidade do pecado; tudo aqui declara que está fadado ao juízo eterno do Todo-Poderoso.





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