“Bem-aventurados os
pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus” (Mateus 5:3). O
A SUPREMACIA DO REINO
DOS CÉUS.
Caro leitor, por fim quero tratar agora
da supremacia do reino dos céus na terra. Estamos diante da feroz luta das
trevas contra a luz e o toda força de satanás é fazer com que o poder de Deus
seja desacreditado no mundo. Vemos essa fumaça de desconfiança na Palavra de
Deus, a fim de os homens venham a por todo coração naquilo que o príncipe deste
mundo está realizando aqui. Cada dia mais vemos fortificado o vínculo
ecumênico; cada dia mais vemos que a verdadeira e forte fé tem desaparecido.
Mas mesmo assim reina o Senhor nos céus e na terra. Esta organização mundial de
mentiras sempre foi e será abalado (Salmo 46), mas o reino de Deus continua
firme e invencível. Todo meu esforço agora se concentra em mostrar essa verdade
aos meus leitores.
Primeiramente, não é possível derrotar
esse reino. O reino deste mundo é visível, o reino dos céus é invisível. O
reino de satanás é material, enquanto o reino de Deus é espiritual. Digo mais
que os cidadãos do reino dos céus são imortais. Os que nasceram de novo jamais
morrerão; Deus não é Deus de mortos, porque sendo Ele o Deus vivo, então é Ele
o Deus dos vivos. Isso significa que todos os santos que morreram estão vivos
agora mesmo. A morte física não apaga os santos; a morte do corpo não extingue
aqueles que foram vivificados pela graça salvadora. Foi por essa razão que
nosso Senhor orientou Seus discípulos, para que não temessem os que matam o
corpo, mas não podem matar a alma. Claramente vemos que o mundo se ocupa com
aquilo que é banal, mortal e passageiro.
Também, o Senhor reina nos céus e na
terra; o Senhor administra as nações; nada está fora do Seu controle; justiça, juízo,
verdade, misericórdia fazem parte desse trono de glória e majestade. Satanás,
os demônios, o mundo, a morte, o inferno e a ferocidade dos homens, nada disso
abala os céus. Pelo contrário, todos esses poderes invisíveis e visíveis estão
sob o perfeito controle do grande Deus. Os discípulos entenderam isso e deram
graças ao Senhor: “Para fazerem tudo o que a tua mão e o teu conselho tinham
anteriormente determinado que se havia de fazer” (Atos 4:28). Isso significa
que o nosso modo mundano de ver as coisas é enganoso e nos leva à aflição. A
aparente maximização da perversidade não significa que Deus está ausente, ou
que perdeu o controle da situação. Ele, o Senhor da glória tudo vê e Sua
paciência está em ação por causa da Sua longanimidade. Enquanto os anos passam,
eis que o mundo é revelado como fracasso e que todos seus feitos são
transformados em cinzas.
Também, o reino dos céus não é acessível
aos incrédulos e arrogantes. Mesmo os chamados crentes ficam boiando nesta
vida, enquanto abandonam a verdade e vivem à busca daquilo que é vão e
passageiro. O Senhor jamais teve dó da incredulidade; jamais condescendeu à
falta de disposição de confiar Nele. Pelo contrário, Ele sempre atacou a
incredulidade com firmeza. O mundo sofre por causa da sua terrível e
persistente ignorância de Deus. A única forma de entender e realmente conhecer
o reino dos céus é se humilhando perante o Deus da Bíblia. As coisas celestiais
são intimidades de Deus e Ele as revela aos que andam com Ele. A luz da glória
de Cristo começa a brilhar no coração daquele que realmente crê e é a partir desse
acontecimento que o caminho para o céu começa a brilhar na compreensão daquele
que confia no Senhor de todo coração.
Também, a esperança de salvação só vem
do reino dos céus. A perfeita justiça vem de lá; a imunda justiça do homem não
presta (Isaías 64:6). Se homens e mulheres querem ir para o céu devem apelar
para o Salvador que veio de lá; devem deixar suas mentiras aqui; devem
abandonar a confiança em seus ídolos e devem submeter-se ao Salvador, Senhor e
Rei dos céus. Não há esperança para este mundo fora dos céus. Tudo aqui
demonstra o fracasso do diabo e a inutilidade do pecado; tudo aqui declara que
está fadado ao juízo eterno do Todo-Poderoso.
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