“Bem-aventurados os
pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus” (Mateus 5:3). OS PADRÕES
DO REINO DOS CÉUS NA TERRA: “...deles é o ...”
Caro leitor, quão elevados e eternos são
os padrões dos “pobres de espírito”, os quais eles mostram neste mundo! Eles
vão além, porque esses homens e mulheres nascidos de novo trazem do céu à terra
as características do novo homem em Cristo. O mundo no pecado desconhece a
verdadeira humanidade; eles ignoram o verdadeiro sentido da nova criação, o que
significa estar em Cristo. Para o mundo, ser homem é viver do jeito que eles estão,
longe de Deus e comendo as bolotas que caem da mesa do pai da mentira. Eles não
percebem que o pecado desmanchou a humanidade e que lançou o homem à condição
de vileza e maldição abaixo dos animais.
O mundo nada sabe que o verdadeiro Homem
é Jesus, perfeito em tudo e que veio mostrar as maravilhas dessa humanidade. Aliás,
essa perfeita humanidade, exemplificada em justiça, retidão e santidade é
desprezada pelo mundo. Parece incrível, mas os homens chegaram à tão baixa
condição no pecado, que não suportam ver a presença do novo homem em Cristo.
Aliás, o novo homem é admirado pela criação, e a natureza toda respira a doce
manifestação de Cristo nos homens nascidos de novo (Isaías 55:12,13). Então,
como os “pobres de espírito” mostram no viver o quanto eles vieram de Deus à
terra, a fim de abençoar um ambiente hostil e amaldiçoado pelo pecado?
Digo que eles são os únicos que podem
vencer o mal com o bem (Romanos 12:21). O reino do pecado declara que o mal só
pode ser vencido pelo mal. Mas eis que os santos de Deus na terra mostram o
quanto ficam o fundamento da verdade num ambiente tão enganador. Eis aí um
Daniel num ambiente idólatra e perverso, com santa coragem e firmeza de fé,
mostrando em sua vida o quanto confiava em seu Deus, o quanto podia orar, o
quanto amava aqueles homens, por isso falava e vivia a verdade. Olhe Daniel na
casa de Potifar, como foi que enfrentou no poder da graça toda violenta paixão
lasciva para fugir de uma mulher perversa. O que o mundo pensa disso? O mundo
tem recursos para uma vitória tal? Claro que não! A escola deste sistema tem
como professor um mentiroso e vil.
Veja também como eles, os “pobres de
espírito” trazem alegria onde só há tristeza. Veja a música dos santos, como
difere da música tão profana e carregada de mentiras deste mundo. Veja onde os
santos estão, como eles oram e transbordam o ambiente de felicidade, de
confiança, de harmonia e segurança. Veja como eles transmitem fidelidade e são
dignos de respeito. Também, veja como eles oram pelos enfermos e trazem
respostas dos céus à terra. Veja como eles enchem o ambiente de esperança, como
os perversos são punidos, como a justiça entra com o perdão e as riquezas
eternas podem ser percebidas pelos espiritualmente cegos.
Veja amigo o heroísmo dos santos de
Deus. Muitos deixaram seus lares, conforto e foram longe, a fim de levar o
evangelho aos perdidos. Veja como tribos, vilas e cidades inteiras puderam sair
da idolatria, da perversidade, da bebedeira e da desonestidade. Tudo porque
eles levaram a mensagem santa e homens e mulheres foram transformados, conforme
ocorreu em Tessalônica (1 Tessalonicenses 1). Oh! Como o mundo dá valor aos ídolos,
homens profanos e vis do cinema e da televisão! Como eles pagam por aqueles que
em nada podem servir com bênçãos eternais ao mundo. Mas, veja os heróis da fé,
porque o que eles fizeram realmente mudou o mundo, trouxeram verdadeira justiça
e juízo; mostram compaixão e encheram o mundo de dulçor. O mundo reconhece
esses santos? Claro que não! Que mundo ingrato! Vejam os profetas, homens
santos, como foram perseguidos, maltratados e assassinados! Por quê? Porque
pregaram a verdade e foram resolutos nisso.
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