quinta-feira, 13 de abril de 2023

GRANDE DESPERTAMENTO DIANTE DOS PERIGOS (6)

 

 

“Todavia estou sempre contigo, tu me seguras pela minha mão direita. Tu me guias pelo teu conselho e depois me recebes na glória. Quem mais tenho eu no céu? Não há outro em que eu me compraza na terra” (Salmo 73:23-25)

CONSCIÊNCIA DO AMOR DO SENHOR: “...tu me seguras pela minha mão...”

       Devo continuar mostrando aos leitores o fato que Asafe, ao entrar no santuário pode perceber o que realmente acontece com os que estão no mundo usufruindo o conforto com os bens terrenos, ignorando os perigos que lhes cercam, porque, de repente eles se acham em lugares escorregadios. Asafe, não somente percebeu que a aparente segurança dos ímpios pode entrar em colapso a qualquer momento. Ele pode ver que seu Deus era seu constante amparo; que ele não foi abandonado e entregue à insegurança deste mundo. Notemos bem que quando concentramos nossos olhos no mundo, imediatamente nossa fé fica cercada de escuridão e perdemos o senso das promessas de um Deus que nos ama e que nos guia pelos caminhos corretos da justiça.

       Que lição para nossas vidas! O amor de Deus nunca, jamais há de abandonar os filhos Dele. A frase: “...tu me seguras pela minha mão direita...” é de notável valor para nós hoje, pois Deus sabe bem o que é o mundo. Um pai bondoso nunca deixará seus filhos ainda imaturos saltitando pelas vias perigosas de uma cidade. Ele toma pela mão para livra-los do perigo. Notemos que Asafe passou a ver a vida do ponto de vista do santuário e isso resultou em plena vitória e numa caminhada em maturidade.

       “...tu me seguras pela minha mão direita...” A ideia é de um amor que busca o amparo e proteção dos Seus. Que fantástica verdade! Nosso Deus não salva o homem e o deixa órfão, jogado no mundo à espera da morte para recebe-lo no céu. A preciosidade de um salvo perante Deus está ligado ao fato que ele foi unido a Cristo e pertence a Ele. A compra na cruz não foi como se comprasse algo barato e que será usado apenas como relíquia, como se fosse uma peça de museu. Os santos são chamados de filhos, ovelhas do redil do Pastor amado, são os pequeninos que fazem parte de uma família onde Cristo é o Primogênito entre muitos irmãos.

       Sendo assim, entendendo o valor do salvo, vemos que o Senhor sabe que não podemos andar sozinhos, por isso nos faz passar pelo medo, a fim de nos ensinar a buscá-Lo e prender-nos à sua mão. Não tem acontecido isso contigo, amado irmão? Não é assim que Ele trata conosco? Nosso Senhor trilhou este vale de dor e conhece bem o caminho que Ele mesmo preparou para nós. Ele sabe dos perigos que rondam este mundo. Nós estamos acostumados a olhar o que é visível, vendo o que está perante nossos olhos e não com os olhos da fé.

A ideia desse cuidado é devido à condição perigosa deste mundo. Não somos capazes de ver os perigos realmente sérios. Somos como ovelhas no meio de ferozes leões. Os traços do orgulho do pecado pipocam em nossa carne e fazem achamos que podemos dominar a vida. Os incrédulos fazem isso e Deus os deixa ir pelos perigosos caminhos. Mas os crentes não. Quando tentamos avançar a fim de arrumar nosso estilo de vida, o Senhor nos puxa para Si. As ocupações com este mundo nos cercam e ficam a todo instante mostrando o sucesso dos mundanos e nossos aparentes insucessos.

Quantas vezes pedimos a Deus algo e Ele se mantém em silêncio. Ele sabe os perigos que envolvem nossas vidas. Um senhor crente passou a ganhar melhor da empresa onde trabalhava e contou seu sucesso para seu pastor. Este sabiamente disse a ele: “Meus pêsames! Sei que agora você vai comprar um sítio para passar fins de semana com a família e vai esquecer da igreja”. Aquele homem reconheceu que realmente isso fazer aquilo que o pastor havia pensado. O fato é que o Senhor jamais nos dará aquilo que é perigoso para nossa alma e que nos prejudicará espiritualmente.

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