“Todos
nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo seu caminho,
mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos” (Isaías 53:6)
A CONFISSÃO DE SUA MORTE SUBSTITUTIVA NA
CRUZ: “...mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos”.
Observemos bem o texto de Isaías 53:6,
porque há ali um entendimento da necessidade de um substituto perfeito, visto
na confissão dos eleitos. Já que éramos como ovelhas, cada uma seguindo seu
próprio caminho, o Senhor fez cair sobre Ele a iniquidade de nós todos. Está aí
o assunto bem esclarecido. Os eleitos, pelo poder da graça acharam o substituto
certo. Eis aí a teologia que só chega ao coração por obra do Espírito Santo e
foi essa verdade que Deus imprimiu em milhões que foram salvos e que faz agora
ao pecador. Esse é o ensino que é gravado no coração de forma indelével. Aquele
ser visto em Isaías 53, que foi enviado por Deus para morrer em lugar dos
pecadores, é Ele a resposta para os anseios dos perdidos.
Os eleitos percebem que a crucificação
foi um ato de Deus não um acontecimento fortuito na história. Por que isso
ocorre só com eles? Por que justamente são eles os escolhidos de Deus. Alguns
têm seus olhos da alma abertos, enquanto outros permanecem para sempre cegos.
Foi o que Jesus disse aos judeus: “Mas vós não credes porque não sois das
minhas ovelhas (João 10:26). O discernimento verdadeiro acerca da morte do
Senhor não é dado a ninguém, fora dos pecadores por quem Cristo morreu. Nenhum
filme há de mostrar a verdade que está oculta aos olhos do mundo. Os mundanos verão
conforme o mundo vê o sofrimento físico e a morte de um inocente. O mundo não
vê à luz do Salmo 22 nem de Isaías 53, porque na bíblia tudo é contado à luz
daquilo que Deus mostra. Notamos isso na própria oração feita pelos apóstolos: “Porque
verdadeiramente contra o teu santo Filho Jesus, que tu ungiste, se ajuntaram,
não só Herodes, mas Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Idrael; para
fazerem tudo o que a tua mão e o teu conselho tinham anteriormente determinado
que se havia de fazer” ( Atos 4:27 e 28).
Outro detalhe importante é que a
confissão feita pelos eleitos se forma uma unidade: “Todos nós andávamos
desgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo seu caminho...”. Essa confissão
é a grande motivação dos louvores dos santos na terra e será no céu, porque
vemos a mesma coisa em Apocalipse 5:9 e 10. Os louvores dos santos têm a cor de
sangue e perpassa por toda história. A bíblia inteira mostra como que uma linha
vermelha que vem desde o princípio e segue até apocalipse. A história da
redenção é a nossa história que nos enche de alegria e prazer: “Cantai ao Senhor um cântico novo...anunciai
a Sua salvação...” (Salmo 96). Não há como confundir os salvos dos não salvos,
mesmo que o joio esteja entre o trigo, porque os salvos aparecem com essa
confissão em Seus lábios e não importa quanto tempo eles têm de crentes. Cada
crente, individualmente pode dizer em santa confissão: “Cristo morreu pelos meus
pecados” e quando eles se encontram vão dizer: “Cristo morreu pelos nossos
pecados”. Eis aí a formação da igreja; eis aí a verdade revelada na ceia do
Senhor; eis aí a confissão que abala o mundo e que jamais pode ser extinta,
porque está marcada no coração; eis aí o fogo que nunca apaga e que faz o viver
triunfante em toda jornada na peregrinação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário