“Todos
nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo seu caminho,
mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos” (Isaías 53:6)
A
NECESSIDADE EVIDENTE DESSA CONFISSÃO.
Sendo um milagre ocorrido no indivíduo,
então é necessário que haja essa confissão. A confissão na vida do salvo de que
Cristo foi seu eficiente e suficiente substituto é o brado triunfante do
crente. Não tem um acontecimento mais glorioso e mais marcante do que esse que
ocorreu na cruz, porque ali tudo foi feito para que a igreja fosse conquistada
de uma vez por todas.
Além disso, sendo uma confissão há de
desmanchar toda aparência, caso contrário o que vemos por fora é hipocrisia.
Não há como pertencer a Cristo sem que haja confissão. Judas poderia bem afirmar
que era apóstolo, mas sem confessar ser Jesus aquele que veio morrer em seu
lugar, o caminho dele foi o mesmo de qualquer outro no pecado. Tenho visto
muitas manifestações de crentes que jamais conheceram o real significado da
confissão em suas vidas. Sendo assim, Isaías 53:6 não terá qualquer atração.
Vejo muitos que querem ouvir sobre
determinadas doutrinas que mais lhes atraem, como assuntos escatológicos,
doutrina da eleição, segurança do salvo e outras doutrinas. Mas a verdade é que
nada disso opera salvação. Cristo veio buscar os perdidos e não pessoas
esclarecidas teologicamente. Muitos santos de Deus partiram sem que tivessem
conhecido quaisquer doutrinas, mas foram salvos pela mensagem da cruz. O poder
de atração foi o Calvário e a fé santa foi sustentada nisso. Outra lição de
grande importância é que essa confissão revela o que é o coração, pois domina
todo ser e modifica todo viver.
Primeiramente mostra humildade no viver.
A natureza maligna do homem ousa viver sozinha, caminhando no mundo achando ser
suficientemente forte para enfrentar tudo, porque nada ver de perigo. Como já
havia dito antes, a confissão vem porque o pecador é descoberto e é desmanchada
toda vanglória, vindo a confissão por ver que alguém ocupou seu lugar na cruz.
Em segundo lugar, a confissão mostra que
a pessoa agora não é mais uma ovelha desgarrada. Tudo muda quando o perdido
busca o Salvador: “Buscar-me-eis e me achareis...”. Na salvação a lição
suficiente é que o Salvador buscou e achou Sua ovelha. Pronto! Não é a mudança
conforme o mundo acha que deve ter. Ao achar o perdido e o salvar, tudo é feito
com perfeição para que a pessoa salva seja para sempre do Senhor, segundo a
força da graça e isso assusta o mundo. É totalmente diferente do que um sistema
religioso faz com alguém. Tudo muda no salvo, no sentido de que agora o mundo
com seu conceito de vida é apagado para ele, passando a brilhar a luz que vem
da cruz para o caminho no qual ele deverá percorrer para o céu.
Certamente a confissão faz total
diferença na comunhão que o salvo passa a ter aqui. Antes o mundo era sua
família, agora é a comunhão com os que também foram salvos. Por quê? A razão é
que vemos a confissão coletiva despontada no texto: “Todos nós andávamos...”.
Será que não haverá prazer de estar com os santos aqui? Claro! Agora é a sua
família, com a qual compartilha a mesma fé, adoração e alegria. Finalmente
estará com todos os remidos no céu e para sempre há de confessar a glória do
grande e glorioso Cordeiro que ali na cruz morreu para remir perdidos e leva-los
para serem herdeiros de Deus na glória eterna.
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