“Quando
andarem dizendo: paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição,
como vêm as dores de parto à que está para dar a luz; e de nenhum modo
escaparão” (1 Tessalonicenses 5:3)
“PAZ
E SEGURANÇA” À LUZ DO VIVER DO CRENTE
Seguindo a mentalidade dos crentes com
respeito à verdadeira “paz e segurança”, posso afirmar que os salvos não viram
problemas meramente passageiros desta vida. A conversão traz o homem a
contemplar a vida da maneira correta. Notemos a vida de Zaqueu, porque após a
conversão, imediatamente os olhos foram abertos e passou ele encarar a vida
como deve ser vivida; ele passou a conserta os caminhos tortuosos nos quais
sempre andou. Os salvos viram que estavam longe de Deus e andando por caminhos
tortuosos, por isso “paz e segurança” era vista na base das circunstâncias ou
daquilo que o mundo podia oferecer.
Posso afirmar também, que para os salvos,
“paz e segurança” envolve suas vidas em todo sentido. Uma vez que a vida é
vista agora de uma forma vertical; visto que agora há consciente paz com Deus,
então não há mais perigo. O evangelho mostra o homem salvo andando com Deus,
justamente porque a conversão mostra que sua vida estava impressionantemente
exposta aos perigos. A vida natural em seu sentido normal é aparentemente bela
e segura, mas quando os olhos da alma são abertos, o homem passa a enxergar
perigos que jamais vira; que desde sua infância a pessoa estava ameaçada de ser
lançada no fogo eterno. Na conversão a pessoa olha para seu passado e entende
que está vivo porque foi a misericórdia de Deus que o conduziu.
Para o crente, a paz com Deus resultou
no fato que não há mais perigo. O perigo vinha de um Deus irado, mas que pela
justiça essa ira foi arrancada dele. Antes sua visão era limitada apenas ao que
via e entendia abaixo do sol. Ele via o mundo com seus sonhos, desejos e
realizações. Até mesmo a morte era vista como uma participante comum na vida.
Ele corria em busca de seus lauréis terrenos e era isso que lhe dava “paz e
segurança”, mas agora não, pois a mensagem lhe abriu os olhos e o portal da
eternidade foi aberto perante seus olhos. Ele viu que a caminhada neste mundo é
muito mais do que aquilo que a visão terrena pode checar. Ele viu à luz da
palavra de Deus que inimigos invisíveis chefiam este mundo e que ele não
passava de uma ovelhinha sendo ameaçada de morte a qualquer momento.
Também, a paz com Deus trouxe a
segurança que há um Deus que me guia pelo caminho rumo ao céu. Veja bem que a
vida cristã que não tem seu início com oração e confissão não é realmente vida
cristã. Quem nunca conheceu arrependimento não levará a vida cristã como deve.
Uma alma arrependida e convertida percebe logo que não pode andar sem Deus no
mundo. Vejo muitos chamados crentes hoje como ovelhas sem pastor e demonstra
isso diariamente em sua vida e em sua igreja. O salvo é cheio de defeitos e
atitudes que evocam a disciplina de Deus. Mas o salvo sempre quer andar com o Senhor;
o salvo entende oração dinâmica, que avança mais e mais.
A segurança dos salvos está no fato que
o Senhor está presente e não nas circunstâncias desta vida passageira. Para os
salvos, “paz e segurança” resultam em poesia, triunfo e grandes conquistas num
mundo marcado por perigos e enquanto o mundo contabiliza suas derrotas, os
santos avançam em triunfo contra toda e qualquer circunstância adversa, tendo
seu Deus com ele, até o fim da jornada terrena.
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