sexta-feira, 20 de novembro de 2020

“PAZ E SEGURANÇA” (5)

                               

“Quando andarem dizendo: paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores de parto à que está para dar a luz; e de nenhum modo escaparão” (1 Tessalonicenses 5:3)

“PAZ E SEGURANÇA” À LUZ DO VIVER DO CRENTE

        Seguindo a mentalidade dos crentes com respeito à verdadeira “paz e segurança”, posso afirmar que os salvos não viram problemas meramente passageiros desta vida. A conversão traz o homem a contemplar a vida da maneira correta. Notemos a vida de Zaqueu, porque após a conversão, imediatamente os olhos foram abertos e passou ele encarar a vida como deve ser vivida; ele passou a conserta os caminhos tortuosos nos quais sempre andou. Os salvos viram que estavam longe de Deus e andando por caminhos tortuosos, por isso “paz e segurança” era vista na base das circunstâncias ou daquilo que o mundo podia oferecer.

        Posso afirmar também, que para os salvos, “paz e segurança” envolve suas vidas em todo sentido. Uma vez que a vida é vista agora de uma forma vertical; visto que agora há consciente paz com Deus, então não há mais perigo. O evangelho mostra o homem salvo andando com Deus, justamente porque a conversão mostra que sua vida estava impressionantemente exposta aos perigos. A vida natural em seu sentido normal é aparentemente bela e segura, mas quando os olhos da alma são abertos, o homem passa a enxergar perigos que jamais vira; que desde sua infância a pessoa estava ameaçada de ser lançada no fogo eterno. Na conversão a pessoa olha para seu passado e entende que está vivo porque foi a misericórdia de Deus que o conduziu.

        Para o crente, a paz com Deus resultou no fato que não há mais perigo. O perigo vinha de um Deus irado, mas que pela justiça essa ira foi arrancada dele. Antes sua visão era limitada apenas ao que via e entendia abaixo do sol. Ele via o mundo com seus sonhos, desejos e realizações. Até mesmo a morte era vista como uma participante comum na vida. Ele corria em busca de seus lauréis terrenos e era isso que lhe dava “paz e segurança”, mas agora não, pois a mensagem lhe abriu os olhos e o portal da eternidade foi aberto perante seus olhos. Ele viu que a caminhada neste mundo é muito mais do que aquilo que a visão terrena pode checar. Ele viu à luz da palavra de Deus que inimigos invisíveis chefiam este mundo e que ele não passava de uma ovelhinha sendo ameaçada de morte a qualquer momento.

        Também, a paz com Deus trouxe a segurança que há um Deus que me guia pelo caminho rumo ao céu. Veja bem que a vida cristã que não tem seu início com oração e confissão não é realmente vida cristã. Quem nunca conheceu arrependimento não levará a vida cristã como deve. Uma alma arrependida e convertida percebe logo que não pode andar sem Deus no mundo. Vejo muitos chamados crentes hoje como ovelhas sem pastor e demonstra isso diariamente em sua vida e em sua igreja. O salvo é cheio de defeitos e atitudes que evocam a disciplina de Deus. Mas o salvo sempre quer andar com o Senhor; o salvo entende oração dinâmica, que avança mais e mais.

        A segurança dos salvos está no fato que o Senhor está presente e não nas circunstâncias desta vida passageira. Para os salvos, “paz e segurança” resultam em poesia, triunfo e grandes conquistas num mundo marcado por perigos e enquanto o mundo contabiliza suas derrotas, os santos avançam em triunfo contra toda e qualquer circunstância adversa, tendo seu Deus com ele, até o fim da jornada terrena.


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