“Quando
andarem dizendo: paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição,
como vêm as dores de parto à que está para dar a luz; e de nenhum modo
escaparão” (1 Tessalonicenses 5:3)
“PAZ
E SEGURANÇA” À LUZ DO VIVER DO CRENTE.
Primeiramente quero examinar “paz e
segurança” à luz do viver normal do crente, como ele entende isso e como é
completamente oposto aos pensamentos deste mundo. (Vou colocar “paz e segurança”
na linguagem aqui como se fosse uma coisa só) Para os não crentes, “paz e
segurança” é visto nos sentimentos da incredulidade e não da fé bíblica; é
vista sob o pensamento daquilo que eles esperam do ambiente onde vivem e das
circunstâncias. Os incrédulos querem curtir a brisa da paz que para eles
resulta em segurança. Depois quero tratar sobre isso com mais dedicação,
porquanto agora, seguindo o roteiro, vou explicar o que é isso à luz da visão
dos crentes em Cristo.
Para os crentes, “paz e segurança” é
vista dentro do contexto bíblico, onde a fé está firmada. A fé bíblica tem a
palavra de Deus como poderoso e eficaz fundamento, fora disso nada tem valor
permanente. Assim, para os crentes em Cristo há diferença nítida entre o que
eles veem aqui e o que eles veem nas sagradas letras. Eles não ignoram a paz e
segurança achadas aqui; eles veem isso como valor, mas não se firmam nisso,
porque sabem que tudo aqui passa. A fé se prepara para os acontecimentos
terrenos à luz do que eles veem nas Escrituras. Para os crentes têm dois
reinos, o reino terreno, natural e transitório e tem o reino celestial,
duradouro, perfeito e que permanece para sempre.
Assim, os salvos não dizem: “paz e
segurança” só por falar. Os momentos agradáveis desta vida são fatores importantes,
mas eles consideram que tudo está sob o controle de um Deus que tudo rege,
tendo em vista a glória Dele e o bem-estar do Seu povo. Nota-se que os salvos
sempre põem os acontecimentos terrenos à luz do que está escrito, pois não
estão fiados na história terrena, nem nas circunstâncias. Para Pedro, sua “paz
e segurança” não estava num ambiente de segurança entre os irmãos, por isso pode
dormir tranquilo na prisão, tendo dois guardas lhe cercando (Atos 12). O que
importa para a fé é o que Deus diz e os santos operam nesta vida assim, sob
bonança ou na tempestade.
Então vemos que a fé difere
completamente da visão que os incrédulos têm. Não significa que a fé não enfrenta
perturbações e temores aqui. O que Deus manda em Sua ira para os incrédulos, os
santos também enfrentam, pois eles estão debaixo do mesmo teto da casa de Deus.
Os santos enfrentam medo? Claro! Mas eles transformam o medo como matéria usada
por Deus para ampliar a fé: “Em me vindo o temor, hei de confiar em Ti!”. A fé
dos santos está sendo aperfeiçoada neste vale de provações, por isso vemos os
crentes muitas vezes chorando, clamando e suplicando ao seu Deus. A fé sente os
tufões da vida e transforma tudo num palco de louvor e adoração ao Senhor.
Vejamos bem como a situação é diferente
aqui, porque quando tudo está indo bem aqui, para os incrédulos a vida é
maravilhosa, porque querem curtir o momento. Mas não assim com os crentes. Para
eles há entendimento do que está acontecendo. Eles caminham bem pelo caminho
estreito e entende o que é o caminhos ímpios e veem que não vai demorar para
que os ímpios venham a escorregar, enquanto isso a vereda do justo vai
brilhando mais e mais, até ser dia perfeito.
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