quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

VIVENDO À LUZ DA RESSURREIÇÃO (2)



        “Apresentar-se-á voluntariamente o teu povo, no dia do teu poder; com santos ornamentos, como orvalhos emergindo da aurora serão os teus jovens”
        A TRISTE REALIDADE DA TRANSITORIEDADE DESTA VIDA
        Entraremos agora aos detalhes desse assunto e estou certo que meus leitores perceberão o quanto precisamos lembrar desse assunto. Sabemos que a vida é passageira, mas a natureza corrompida não quer admitir isso, porque não queremos largar este mundo,  porque estamos conectados aqui pelo sangue e pelas afeições que temos com tudo que amamos e aprendemos a amar. Somos como peixes, que quando são puxados para fora, ao ver a luz lutam para voltar para o fundo. A palavra de Deus veio abrir nossos olhos para a realidade da ressurreição, veio mostrar de fato que não há esperança fora daquilo que Cristo fez quando ressuscitou dentre os mortos.
        Mas quero voltar para pensarmos neste mundo, porque sempre houveram momentos de glórias aqui. Quando Moisés percebeu que a grande conquista de Israel viria, assim que atravessasse o rio Jordão, ele não queria morrer, desejava fazer de tudo para entrar com Israel e conhecer a terra prometida. O mundo passa por períodos de glórias e de grande sucesso financeiro, mas a ressurreição deve ser o tema do coração do santo. A posição de José como governador do Egito não removeu essa verdade gravada em seu coração. Ali estava um homem famoso em todo Egito e que conquistou o coração de todos, mas o fato era que ele era predominantemente do céu. Suas riquezas e glórias não foram capazes de amarrá-lo a este mundo vil; seu coração estava ligado preso à fé dos seus pais e nem mesmo seus restos mortais queria deixar no Egito.
        Deus está sempre chacoalhando os crentes; está sempre mostrando a eles que a luz do vale é passageira e que a glória virá. Por mais que sejamos conquistadores aqui, eis aí tudo indicando pela velhice, dores e morte, etc. que precisamos nos tornar os “jovens da eternidade”. A salvação em Cristo veio do céu para arrancar o povo eleito como se tira uma raiz da terra; como que Deus há de puxar com violência o Seu povo deste sistema passageiro, deste presente século perverso. O evangelho moderno tem maculado tudo e tem aparecido como a luz que ilumina os corações, despertando os homens para um mundo melhor. Aliás, satanás quer fazer deste mundo um lugar melhor, mas sem Deus, sem sua lei, justiça, santidade e todos os princípios abençoados advindos da criação. O espírito do anticristo está presente para encher os corações para o conforto daqui e assim eliminar dos crentes qualquer desejo por coisas eternas.
        Então, a mensagem da cruz aparece e sua luz nos leva para o que virá após nossa morte. Cristo morreu? Sim! Mas ressuscitou! O Cordeiro foi morto, mas agora está vivo para sempre! Eis aí onde está o fulgor do verdadeiro evangelho, pois veio iluminar os corações para aquilo que é excelência. Quando os crentes de Colossos perceberam o que viria após esta vida aqui, eles se entregaram de coração ao trabalho do Senhor, para servir e amar uns aos outros. A força da nova era que expulsar até mesmo os antigos e maravilhosos hinos, a fim de instituir louvores estranhos à realidade daquilo que os santos sempre entoaram em louvor ao Senhor: “Excelsa glória, desponta a aurora; aurora eterna com meu Salvador!”


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