sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

A CONQUISTA ETERNA NA RESSURREIÇÃO (5)



“Apresentar-se-á voluntariamente o teu povo no dia do teu poder; com santos ornamentos, como orvalho emergindo da aurora serão os teus jovens” (Salmo 110:3)
        A IMPORTÂNCIA DA RESSURREIÇÃO
        Preciso fincar as bases seguras e inabaláveis deste assunto que trata da importância da ressurreição. De novo, asseguro aqui que se esse tema não for abordado constantemente, certamente o mundo triunfará e nossa fé cairá. A pressão hoje é grande da parte deste sistema maligno e mentiroso, a fim de que os crentes pensem no mundo como o mais gostoso lugar de viver. Nosso Senhor há de assegurar aos Seus discípulos que no mundo eles passariam por aflições; os santos apóstolos nos ensinam em suas cartas, para que sejamos fortalecidos na esperança, enquanto aqui estivermos.
        Ora, foi assim que viveram os heróis da fé desde que a salvação deu início nos corações de homens e mulheres. Diz a bíblia que Enoque andou com Deus e este o tomou para Si. O que podemos falar de Abraão? Nosso pai na fé teve uma atuante esperança e viveu o gozo dessa esperança aqui, de tal maneira que suas decisões sempre foram comprometidas com Deus. Abraão não permitiu que nada deste mundo dominasse seu estilo de vida servindo a Deus; ele não titubeava em nada. Para ele o prazer era cumprir a vontade Deus e no final sabia bem para onde estava indo. Moisés, também teve essa visão que ultrapassou as barreiras daquilo que é apenas visível, por isso preferiu unir ao povo de Deus, para sofrer com eles aqui, porque sabia bem que um superior galardão o aguardava no céu.
        O que podemos falar de Jó? Que incrível história de uma vigorosa esperança! Era algo tão extraordinário que satanás não podia compreender. Um homem tão rico e abastado era temente a Deus e desviava do mal. Tudo isso traz consigo o ensino da ressurreição, do fato que aqueles homens sabiam que um dia veriam ao Senhor face a face. Talvez nem pensássemos na vida de um homem como Asafe, um dos levitas que participavam dos cânticos em Israel. No Salmo 73 ele sente a satisfação de ser guiado por Deus aqui e depois ser recebido na glória. Para esses homens o que valia a vida aqui? Nada, se não fosse o prazer de andar com Deus! Simeão viu o Messias recém-nascido, tomou-o nos braços e adorou a Deus, sabendo que o Senhor havia lhe preservado para aquela bendita oportunidade de ver o Salvador (Lucas 2).
        Podemos deixar de lado o apóstolo aos gentios? Em sua maravilhosa carta aos Filipenses ele fala sobre seu anseio pela ressurreição e como foi que esse assunto envolveu sua vida, mesmo antes da sua conversão. Pedro fala em sua segunda carta que logo o barco de sua vida seria desamarrado daqui e que ele partiria para o Porto Seguro no céu.
        Ora, poderia gastar muito tempo tratando desses múltiplos exemplos de homens e mulheres que viveram à luz da esperança da ressurreição. Mas quero finalizar esta página, mostrando o quanto a própria presença do pecado nos impele a ambicionar a ressurreição. O que para o mundo é doce, para os santos é amargo; o que é mel para os ímpios é fel para os santos. Os crentes são aqueles que veem o quanto são frágeis e inclinados a pecar, por isso anseiam pela perfeição que há de vir; por isso cantam e clamam na esperança da vinda do Senhor, a fim de tirá-los deste vil lugar!


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