“E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências”. (Gálatas 5:24).
IDENTIFICANDO OS VERDADEIROS CRENTES (cont.): “Os que são de Cristo...”
Prezado leitor, ainda estou considerando “os que são de Cristo...”. Na meditação anterior não pude completar o tópico que eles são eternamente de Cristo. Eles são o povo escolhido pelo Pai, entregue ao Filho e chamado agora pelo evangelho (Romanos 8:30). Amor eterno envolve esse povo, amor provado e evidenciado na cruz; amor que ultrapassa qualquer entendimento e que supera os mais perversos obstáculos; amor que rompeu com toda e qualquer barreira do pecado, do diabo, do mundo, da morte e do inferno, a fim de conquistar esse povo e levá-lo para a glória!
Eles são guardados aqui, ninguém pode tocar nos santos de Deus sem aprovação de Deus. Eles são guiados aqui, anjos são enviados para guardá-los de perigos invisíveis (Hebreus 1:14). O próprio Deus se encarrega de livrá-los de tentações e perversidades promovidas pelo mundo e pelo príncipe deste mundo (Judas 24). Finalmente, eles entrarão no céu! Nenhum remido ficará fora do portão da Nova Jerusalém! Nenhum daqueles que pelo novo nascimento se tornaram filhos de Deus será lançado fora! Cada uma das ovelhas está protegida, guardada e amparada na mão do Filho e na mão do Pai (João 10:28,29).
Agora devo entrar na segunda lição de Gálatas 5:24. O texto nos ensina que “...os que são de Cristo crucificaram a carne...”. Creio que a lição inicial já nos colocou dentro daquilo que precisamos saber a respeito dessa distinção entre o povo de Deus e aqueles que pertencem ao mundo. Todo meu labor visa ajudar o povo crente na compreensão da verdade, e para que também possa acordar para os tremendos perigos, porque estamos encurralados pelo pela apostasia que promove o ecumenismo mundial.
A segunda parte nos mostrará o modo como “...os que são de Cristo...” encaram este mundo. A vida cristã não é mais uma filosofia de vida apresentada pelo mundo de um ângulo diferente. Não é algo estribado de uma forma religiosa de vida, em termos de competição religiosa. Também, não é um estilo de vida atraente ao mundo, nem convidativa aos padrões da carnalidade. Por ser tão oposta a qualquer padrão vista em qualquer lugar deste mundo, asseguro que a vida cristã mostrada pelos que “... são de Cristo...” é motivo de desprezo e ódio deste mundo. A razão óbvia e exclusiva é que “...os que são de Cristo...” vivem a vida celestial na terra. A linguagem que descreve esse modo de viver é inaceitável à cultura mundana.
Tomemos a frase: “...crucificaram a carne...”! Veja bem, caro leitor se esse modo de viver não é estranho ao nosso modo natural de vida! Veja bem se não está fora de nosso habitat terreno! Aliás, é exatamente oposto aos costumes deste mundo. De fato, tem religiões em diversos países que praticam a autoflagelação. Mas nada tem a ver com o que é mostrado em Gálatas a respeito da maneira de viver dos crentes neste mundo. Essas práticas vistas em muitos lugares não passam de ação da própria carne; trata-se de orgulho religioso, tentativa de expandir a justiça própria. Esse costume é antigo e levava os homens às barbaridades contra seus semelhantes.
Não é assim com aqueles que “...são de Cristo...”. Quando afirma que eles crucificaram a carne, esse modo de vida mostra ser exatamente o padrão normal de vida; uma conduta de disciplina, amor, piedade cristã, tendo em vista, sobretudo a glória de Deus. A vida que começa na cruz distingue-se da vida que começa na queda em Adão. Há completa diferença entre “estar em Adão” – Velho homem e “estar em Cristo – Novo homem. A primeira trata-se da vida natural, a segunda refere-se à vida espiritual.
Querido amigo examine sua vida à luz desse impressionante verso de Gálatas 5:24.
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