quarta-feira, 25 de setembro de 2024

A MARAVILHOSA GRAÇA SALVADORA (9)

 


Ah! Todos vós, os que tendes sede, vinde às águas; e vós, os que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei; sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite” (Isaías 55:1)

UM CHAMADO QUE MOSTRA À IMPORTÂNCIA DAQUILO QUE ESTÁ À VENDA: “...vinde e comei…”

É maravilhoso ver como funcionam as palavras vindas diretamente da boca de Deus, porque elas se opõem às lógicas dos homens. Precisamos entender a linguagem de Deus no texto, quando está chamando os pecadores à salvação. Só poderemos entender isso à luz de toda Escritura, como já tenho mostrado. A primeira lição que temos é que é um chamado estranho aos que têm fome: “Vinde, comprai e comei…”. Afinal, Ele não está chamando os pobres? Por que Ele diz: “Vinde, comprai…”? Não é estranho? Ora, precisamos saber o que está por detrás disso.

Uma razão é que o que Deus oferece não é de graça, mas sim gracioso. É aqui que vemos o quanto a mensagem humanista tão apregoada ultimamente tem falhado. O que Deus apresenta aos homens é tão precioso, tão rico, tão glorioso que não há riqueza no mundo que possa comprar. Veja, salvação não é algo dado de qualquer jeito, jogado às mãos dos homens, como algo sem qualquer valor, como se Deus estivesse entregando cestas básicas para matar a fome. Os pecadores que têm fome são chamados à ver o que Deus tem para oferecer; que alimento tem na mesa. Os famintos devem chegar, devem entrar; a sala do banquete está pronta e a mesa está exposta a todos.

Mas o fato é que os homens são chamados a encarar o valor daquilo que tem para os pecadores. É algo assim tão valioso? É algo para o qual os homens devem dar tremendo valor? Afinal, a salvação é tão barata como os homens têm pregado? Basta uma decisão e Deus porá o ingresso na mão para que o pecador possa entrar no céu? Mas não é essa a mensagem que é tão pregada e salientada em nossos dias?

Não é por causa disso que temos hoje um cristianismo inoperante, o qual baseia apenas em atividades? Será que os homens chamados crentes hoje conhecem de fato quem é Deus? Será que vale a pena dar-se a esse Deus e se entregar a Ele de todo coração. Será que há qualquer preciosidade em Cristo, ou Ele não passa de um Salvador que veio livrar os homens do inferno e levá-los para o céu?

Analisemos o texto e veremos que os pecadores que são chamados estão numa condição de urgente perigo, tanto para o faminto quanto para o sedento. As coisas mais preciosas desta vida perdem seu valor quando alguém está com sede ou com fome. Não podemos esquecer a situação do povo judeu em Jerusalém, por ocasião do cerco babilônico que durou 3 anos. Ao faltar comida, é dito que as mulheres assavam seus próprios filhos para sobreviver no ardor da fome (Lamentações 4). Veja como essa lição ilustra a alma faminta. Creio que assim entendemos que a mensagem da salvação é entregue aos que têm fome. Quando a alma é descoberta nessa condição de inanição espiritual, então o faminto tudo dará para conhecer a realidade daquilo que Deus oferece: “vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço…”. Deus jamais jogará sua preciosa salvação aos que estão satisfeitos com o mundo e com seus levianos prazeres.

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