“Assim diz o Senhor: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem o forte, na sua força, nem o rico, nas suas riquezas; mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o Senhor e faço misericórdia, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o Senhor” (Jeremias 9:23, 24).
A MAIOR GLÓRIA – CONHECER DEUS.
Veja como no texto de Jeremias todo esse triângulo de vanglórias, no qual os homens tentam se sustentar é posto em completo fracasso. O que é a sabedoria, a força e as riquezas perante Deus? Não passa de caco, de cinzas. Eis aí a história e o dia a dia deste mundo para contar a insegurança dos homens por causa da rebelião contra Deus. Foi sempre assim desde a entrada do pecado. Foi esse o reino de sabedoria, força e riqueza que Caim quis estabelecer, mas que foi completamente sepultado na fúria de Deus através das águas do dilúvio. O mundo mudou? Claro que não! Seus princípios estabelecidos contra Deus e contra as santas leis de Deus permanecem os mesmos perante nossos olhos. Onde está satanás, está a mentira, onde está o pecado, ali está a morte para trazer tristezas, angústias e eterno sofrimento. Sabedoria, força e riquezas, o mundo tenta alcançar tudo isso sem Deus, mas até ao fim da sua história verá que tudo resultará em completo fracasso. Tudo neste mundo sem a liderança de Deus não passa de vaidade, sonhos que levam à realidade do inferno.
Mas voltemos para o texto porque em tudo vemos como o Senhor comunica sua glória aos homens. Através de Jeremias e de outros profetas, Deus se ocupou em chamar Israel ao arrependimento, pois já tinha mostrado quão poderoso era para chamar o castigo à nação por meio do exército babilônico. A misericórdia de Deus, como que, gritava através dos profetas. Deus estava dizendo que Ele, somente Ele era o Deus sábio, o Deus forte e o Deus rico. Toda sabedoria emana Dele; toda força vem Dele e toda riqueza era Dele. Ele estava convidando os homens e mulheres a jogar fora toda vaidade, toda confiança inútil nos homens e nas coisas desta vida. O povo era idólatra e não percebia essa idolatria porque achava que tudo estava bem e que nada havia de errado.
Mas, que desculpas aquele povo poderia ter? Era o povo da aliança, o povo para quem Deus manifestou sua glória, suas riquezas e Seus milagres. Era o povo que de fato sabia de um Deus sábio, forte e rico, a fim de anunciar às nações a grandeza Dele.
Toda história de Israel tem esse fundamento, por isso aquele povo não tinha qualquer desculpa. Mas o que poderemos falar aos homens da pós-modernidade? A mesma coisa. Os homens sempre foram assim; eles estão perante a criação poderosa e maravilhosa de Deus, criação que demonstra quem o Deus da bíblia é: Sábio, forte e rico. Porventura, há desculpas para os homens? Eles sempre imitaram e imitam o que as nações fizeram. O mundo amaldiçoado pelo pecado está aí perante nossos olhos, querendo mostrar que é suficientemente sábio, forte e rico; que não precisa de Deus e que pode chegar às alturas do conhecimento e da glória sem precisar de Deus. É assim com todos, porque todos têm a mesma inclinação, as mesmas intenções. Todos querem dizer que podem ser sábios, fortes e ricos seguindo o raciocínio natural. É assim o homem no pecado, vivendo sem Deus no mundo (“Sem Deus” no grego “ateu”);
O que Deus faz? Ele entra em competição? Não! Ele simplesmente mostra aos homens o que os homens precisam saber, que a sabedoria, a força e a riqueza Dele estão todas mostradas na cruz. É isso o que o mundo precisa ouvir. A mensagem de Deus será vista como loucura, porque o mundo não pode entender os raciocínios da mensagem celestial. O que é sabedoria, força e riqueza para Deus, para o mundo não passa de loucura de Deus. O que é sabedoria, força e riqueza para o mundo, para Deus é completa inutilidade e Deus converte tudo isso em pó e decepção para sempre.
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