“Todos
nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo seu caminho,
mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos” (Isaías 53:6)
INTRODUÇÃO:
Caro leitor, cada vez que passo por esse
maravilhoso livro de Isaías, meus olhos enchem desse encanto das verdades
eternas, as quais foram entregues a nós. Espero que, com sabedoria vinda do
Alto, possa eu preparar bem esse alimento, a fim de prover a comida que o povo
santo precisa. Então é tarefa minha me gastar na compreensão do texto num
capítulo onde brilha a história da cruz. Impressionante ver que em meio às
maldições da lei que emana do Monte Sinai, eis que Deus faz brilhar de antemão
a luz brilhante que vem do Monte do Calvário, onde nosso Senhor foi entregue e
morto para nossa salvação. Será que podemos nós ignorar tanto amor mostrado
nesses 12 versos?
É lógico que o capítulo está lotado de
joias preciosas e eu mesmo me vejo tão diminuto para examinar tudo isso com
maior profundidade. Claro que não vou aqui explorar todo capítulo, mas ficarei
apenas no verso 6, onde veremos os eleitos de Deus confessando sua condição
quando o Cordeiro ali foi entregue. Eu sei que poderão vir muitos atacar e
lutar contra o tema, somente porque usei o termo “eleitos. Mas, por que não?
Afinal, Cristo foi à cruz por causa deles e por onde passarmos nas Escrituras
Deus está mostrando Seus planos eternos, tendo o Seu povo escolhido em mente.
Basta uma sondagem com calma em todo esse livro para que compreendamos essa
verdade em suas maravilhas.
Sou tentado a vasculhar o livro de
Isaías para falar dos eleitos, mas me conterei para explorar apenas o verso 6
do tão conhecido capítulo 53 de Isaías. O capítulo 53 de Isaías mostra em
poucas palavras o povo de Deus proclamando junto a mais poderosa, gloriosa e
triunfante confissão de todos os tempos. Esse capítulo é como uma filmagem do
futuro; é Deus mostrando 700 anos antes quem e como seria o Senhor Jesus ao vir
a este mundo; sua aparência e vida aqui; sua morte na cruz e os resultados de
sua morte na vida de homens e mulheres, eleitos de Deus, pelos quais ele daria
sua vida na cruz, a fim de salvá-los de seus pecados.
Outro detalhe de impressionante verdade
é que também a filmagem mostra os eleitos, todos os que seriam salvos, perante
ele na cruz, confessando o que o Filho de Deus faria na cruz em lugar deles. É claro
que não está falando daqueles que jamais irão crer. Como os herdeiros do
inferno falarão da morte de Cristo? A não ser para gritar com a multidão: “Crucifica-o!”.
No texto o Espírito Santo está mostrando o que o povo eleito pensavam antes da
conversão acerca da morte do Senhor e o que confessam agora. Quero tomar esse
texto, a fim de mostrar como essa confissão tem incrível importância na vida
daqueles que hoje declaram que são crentes, e naqueles que realmente anseiam a
salvação.
Não tenho dúvida que um texto como esse
traz alegria aos corações dos salvos, porque a confissão que ali aparece vem de
seus lábios. É particularmente a minha confissão. Quem nós éramos? Ovelhas
desgarradas, cada um seguindo seu próprio caminho. Que condição triste a nossa.
Mas a cruz retorna, trazendo a nós alegria, felicidade, prazer e exultação!
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