quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

O MILAGRE DO AVIVAMENTO (3)

                     

                                               Ezequiel 37

A NECESSIDADE DO AVIVAMENTO (versos 1,2)

        Tudo parecia desanimador para Israel nos dias de Ezequiel, pois o povo foi levado ao cativeiro e do ponto de vista humano tudo foi visto como impossível qualquer restauração. Foi aí que entrou o capítulo 37 desse impressionante livro. Nosso Deus é o Deus dos milagres. A restauração de Israel foi uma obra sobrenatural e aquela visão vem para nós agora, a fim de que saibamos que é assim que Deus sempre operou, opera e há de agir. O que ocorreu primeiramente foi que Deus concedeu a visão ao profeta e isso é muita importância para nosso entendimento. Normalmente Deus concede essa visão aos Seus servos, porque nada fará sem comunicar isso aos profetas. Outro fator importante na visão é que Deus nunca dará essa visão sem que tenha a Sua palavra como autoridade. Deus jamais fará algo que não venha com sua base bem fundamentada em Sua verdade revelada.

        Ele é o Deus que concede vida aos mortos. Esse fato está completamente distante da mentalidade do mundo e muitas vezes dos pensamentos dos santos. Nós achamos que espiritualmente há um poder inerente no homem para se levantar e voltar-se para Deus. Para nós, o capítulo 37 de Ezequiel é apenas uma lição simbólica, apenas uma ilustração. Precisamos ver a situação dos homens do ponto de vista bíblico, correto. Nosso Senhor levou Ezequiel ao vale e mostrou-lhe cheio de ossos sequíssimos. Tudo era desanimador e para os homens realmente nada havia para fazer. Ezequiel foi levado ao vale e na linguagem profética, o mundo é o vale de ossos secos. Enquanto Deus não mostrar a realidade das coisas, do ponto de vista Dele, jamais entenderemos e ninguém conseguirá ver.

        O que devemos saber é que o mundo é o que é, cheio de homens mortos em seus delitos e pecados. E morto é morto. É melhor ver o vale cheio de ossos secos do que ver cadáveres em putrefação. Quando vemos corpos mortos, parece que ainda há esperança, mas a verdade é que Lázaro nada tinha de valor quando foi sepultado, tampouco quatro dias depois. Mas Deus não mostra assim a Ezequiel; Ele faz com que Seu servo fique desapontado: “Há esperança Senhor?”.  Havia esperança para Israel? Há esperança para este mundo agora? Há esperança para essa multidão que aos olhos de Deus para passa de defuntos? Olhando do nosso ponto de vista não há mais esperança. Para Jonas, a cidade de Nínive era para ser condenada, mas para Deus ali estava um lugar próprio para a exibição dos Seus atos de misericórdia. Nos dias de grande avivamento, quando olhavam para a sociedade na Inglaterra e Unido, não havia qualquer sinal visível de esperança, porque o pecado afundou aqueles povos na miséria.

        Temos esperança hoje? Olhando do nosso ponto de vista não há qualquer sinal de poderá acontecer alguma coisa. Muitos crentes sinceros acham que é o momento da volta de Cristo, mas a igreja permanece na terra. Mas tiremos nossa visão terrena e olhemos do ponto de vista de Deus. Contemplemos o vale de ossos secos. Não é o momento para olharmos para o Senhor e buscarmos Sua resposta? O que Ele fez no passado, não poderá fazer agora em nossos dias? O vale de ossos secos mostra onde o pecado com seus efeitos mortais deixou os homens. Olhemos a situação de ódio, assassinato, pedofilia, estupro, adultérios, fornicação, destruição da família, mentiras religiosas, domínio das drogas e coisas semelhantes. Que esperança temos? Nenhuma! Que o Senhor seja buscado por nós; que nossos interesses sejam carregados da compaixão de Deus por um mundo na situação que agora encontra. Voltemos agora para o vale de ossos secos; olhemos o mundo como Ezequiel olhou e viu Israel, sem qualquer esperança de recuperação.


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