“Porém, se vos parece mal servir ao Senhor, escolhei hoje, a quem
sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos pais que estavam dalém do
Eufrates ou aos deuses dos amorreus em cuja terra habitais. Eu e a minha casa
serviremos ao Senhor” (Josué 24:15).
PARTE DE UMA CONSCIÊNCIA CORRETA DAQUELE A QUEM VAI SERVIR. “ao Senhor”
Finalmente,
avaliamos também nosso modo de viver antigamente, quando servíamos ao pecado.
Quão enganados estávamos! Por essa razão, sustentados na verdade de uma tão
grande salvação, tomamos a decisão firme, decidida e decisiva de que “eu e
minha casa serviremos ao Senhor”. Não estamos titubeando entre dois
pensamentos; não estamos com qualquer dúvida de que estamos no caminho certo;
não estamos com medo de ficar sozinhos, abandonados num mundo que busca
novidades e coisas apaixonantes. Somos servos de Deus e o certo e legítimo é
servir a Deus do que aos homens.
Mas
posso ir mais longe ainda, ao lembrar o fato que nosso Senhor um dia deixou o
céu, sua glória e sublimidade a fim de baixar até nosso encontro; o Criador
veio à busca de suas criaturas, e veio numa disposição incrível de um amor que
mostrou no zelo de servir. Ele veio até nós como que para “lavar nossos pés” e
purificar nossos corações; veio para nos tirar dessa situação vil e degradante,
onde o pecado nos colocou; veio porque nos amou mesmo; veio para enfrentar os
mais aterrorizantes inimigos e chegando aqui se envolveu com nossa semelhança,
a fim de falar, homem com homem aos nossos ouvidos e dizer que nos amou na
eternidade. Sendo assim, quem sou eu? Sou melhor? Não posso eu servir ao meu
Senhor? Não posso dar o meu melhor para aquele que deu a excelência para nós?
Assim, posso afirmar que tudo o que tenho é dele, nada é meu, nem meu corpo,
lar, filhos, bens, tudo, tudo!
Também,
meu Senhor merece o melhor do meu serviço. Ora, posso lembrar o quanto ofereci
todo meu ser ao pecado e achava que era o mais ilustre ser do universo. Mas
agora, depois de ver como a realidade das coisas brilhou em meu coração, então
digo e afirmo que sou servo do meu Senhor e súdito do Rei. Ainda me vejo tão
longe do ideal; ainda vejo como os embaraços do pecado estorvam minha vida em
alcançar santidade e consagração de uma forma total. Mas tudo isso me desafia a
ir avante pela fé. Aos seus pés eu aprendo como viver e conhecendo este mundo à
luz da verdade então posso firmar-me aos pés de um amigo invisível que nunca me
abandonou nem me abandonará.
É
alto o custo de servir ao Senhor? Claro que é! Toda nossa natureza carnal quer
descer com o mundo, quer amar este sistema perigoso e condenado. Os convites
sedutores do pecado e do diabo estão constantemente tentando flertar meu
coração; o mundo sempre mutável tem procurado falar a mim e a todos os meus
queridos que ele é melhor do que Deus; que suas promessas são mais brilhantes e
cheias de felicidade do que aquilo que Deus prometeu em sua palavra. Quão
enganoso e medíocre é este mundo! Somos do Senhor, somos ovelhas do seu
pastoreio, fomos feitos por ele e para ele! Então, mundo cruel, continue
descendo para seu rumo certo – a destruição. Vemos com tristeza quantos já
sucumbiram por terem dado ouvidos à voz da serpente, e assim caíram nas
armadilhas preparadas ao longo do caminho.
Enfim,
podemos sim participar da mesma decisão de Josué: “Eu e a minha casa serviremos
ao Senhor”. Que essas vozes de fé e de admirável consagração sejam ouvidas em
nossos dias! Que o Senhor seja glorificado em decisões assim. O mundo não gosta,
mas precisa desses servos. Jamais seremos galardoados pelo mundo; jamais o mundo
nos aplaudirá. Mas para que servem esses galardões? Eles murcham, secam e são
levados pelo tempo para a desgraça eterna com todos os que se enveredaram pelo
caminho largo. Somos do Senhor! Aleluia! E quão precioso é servir ao nosso
Deus!
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