terça-feira, 18 de novembro de 2014

O INFERNO DE FOGO (1)



 E qualquer que escandalizar um destes pequeninos que creem em mim, melhor lhe fora que lhe pusessem ao pescoço uma grande pedra de moinho e que fosse lançado no mar. ....ires para o inferno, para o fogo que não se acaba” (MARCOS 9:42-50)
    INTRODUÇÃO:
         Amado leitor é meu prazer tomar a Palavra de Deus e pregar a respeito de um tema tão desconhecido em nossos dias. A ignorância acerca do inferno é tanta que o assunto não causa qualquer temor, além de ser usado como alvo de zombaria e motejo. Acredito que até mesmo entre os evangélicos modernos, muitos acreditam que o inferno não passa de um mito, ou mesmo que Deus já tem enviado um “corpo de bombeiro celestial” e apagou o fogo.  
         Talvez vocês tenham ouvido a respeito do inferno, mas como um mito e não como um fato; mais como uma diferença de uma vida boa agradável aqui em contraste com um viver cheio de problemas. Mas quero pregar neste como um fato, especialmente porque o próprio Senhor Jesus tratou desse assunto e advertiu seus ouvintes para os perigos que aguardavam suas almas, caso eles não se arrependessem.
         Outra razão que trago esse assunto aqui é porque vocês não ouvirão a respeito desse assunto em nossos dias. Não é um tema que os sofisticados pregadores modernos ousam falar, porque, segundo eles, não eleva a estima do homem e nem ajuda o homem. Mas venho dizer-lhes que é um dos assuntos mais proeminentes nas Escrituras, porquanto a Palavra de Deus destaca os juízos de Deus. Digo que todas as ameaças de Deus são avisos terríveis acerca do inferno. Nosso Deus também fala mais acerca do inferno do que sobre o céu. Em livros como Salmo vemos como o assunto é destacado em solene advertência aos ímpios. Vemos no livro de Jó como o assunto sempre foi conhecido e tratado como um fato. Jó menciona o assunto no cap. 26. Pensamos enganosamente que não é sabedoria falar do inferno, mas o livro de Provérbios fala a respeito desse lugar, para onde vão os insensatos e tolos.
         Poderia gastar mais tempo usando o espaço para mostrar como esse tema nunca foi assunto controvertido, mas sim uma mensagem tão normal quanto qualquer outra apregoada pelos servos de Jeová. Também, quando acontecem avivamento e conversões de almas em abundância, certamente o temor ao Senhor marca os corações de homens e mulheres com o fato que eles correram para o Salvador com medo do inferno. Foi isso o que ocorreu quando o grande João Batista pregou e viu as multidões chegando apreensivas e amedrontadas. Sua mensagem não poupou ninguém e todos viam que logo cairia sobre eles a punição, caso eles não se arrependessem: “...Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira vindoura?” (Mateus 3:7).
         Enfim, mesmo que não usasse o termo “inferno”, as mensagens dos apóstolos e de todos os santos servos do Senhor sempre traziam consigo a ideia. Quando pregou para Félix na prisão, ao falar sobre o juízo vindouro, Paulo referia ao inferno, por isso o governador saiu dali com medo. No avivamento ocorrido em Tessalônica aqueles convertidos abandonaram seus ídolos e passaram a servir ao Senhor, a fim de escapar da Ira vindoura (1Tessalonicenses 1:10).
         Não fiquemos a pensar que é falta de amor pregar sobre esse tema, pois assim estaríamos declarando que Deus é cruel e sua mensagem é destituída de consolo e ajuda. Estaríamos declarando que homens santos de Deus, grandemente usados para proclamar a mensagem nada tinham desse sentimento, pois eles sempre falavam do inferno, dos ais e da Ira de Deus. É falta de amor deixar de pregar toda verdade, todo conselho e advertência de Deus. Esse sentimentalismo meloso e apimentado de humanismo tem mantido os homens aprisionados em seus pecados e caminhando para um destino aterrorizante, tudo por falta de conhecimento do Deus que se revelou nas Escrituras Sagradas.

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