“...Não temas, porque eu te remi; chamei-te pelo
teu nome, tu és meu” (Isaías 43:1)
UMA TÃO GRANDE POSSE: “Tu és
meu”
Caro leitor, o que mais podemos
aprender com as palavras oriundas dos lábios do Salvador bendito? Sendo
palavras inspiradas, certamente são profundas e seus ensinos são inesgotáveis.
Quem sou eu perante as maravilhas da graça? Não passo de uma fagulha lançada ao
oceano. Mesmo assim, não significa que não posso tomar essas joias, admirá-las
e usa-las para o bem do povo de Deus. Afinal, elas foram entregues a nós – povo
de Deus!
Nosso Senhor está demonstrando o quanto
Sua graça é forte quando diz para os pecadores por quem Ele morreu: “...tu és
meu!”. Onde sua graça põe a mão de poder, não há quem possa vencê-la.
Certamente a graça vence tudo aquilo que parece ser predominantemente
pecaminoso. Mas o fato é que podemos medir a força dos nossos pecados; o quanto
eles foram assombrosos e terríveis. Aliás, a lei veio ressaltar essa
aterrorizante atividade das trevas e o domínio do mal sobre nossas mentes,
emoções e sobre cada membro de nossos corpos: “Sobreveio a lei para que
avultasse a ofensa...” (Romanos 5:20). Mas a enxurrada de iniquidade é
nada quando aparece a força oceânica da graça. A primeira aparece em abundância
– nossos pecados. A segunda aparece em superabundância. O rio amazonas pode ser
imenso, mas perante a grandeza do mar ele não passa de um riacho. São assim
nossos pecados perante a força da imensidão da graça.
Então, caro leitor, diante dessas
maravilhas podemos nós minimizar essa declaração de Cristo dirigida aos
pecadores: “...tu és meu”? Homens e mulheres foram comprados pelo sangue;
foram resgatados pela força da justiça de Deus, obtida na cruz. Homens e
mulheres foram alvos do amor eterno de Deus por eles, então quem poderia apagar
a chama desse amor? Santos de Deus, a salvação não é algo insignificante; não é
um mero ingresso dado aos homens para que eles venham se divertir no mundo e no
final da vida apresentar o ingresso de salvação para entrar no céu. O glorioso
Jeová desceu do céu para conquistar um povo para Si mesmo; veio para remir esse
povo de toda iniquidade e fazer de cada homem e mulher salvo pessoas justas,
santas e irrepreensíveis perante Ele (Tito 2:14).
Então esse “tu és meu” é uma
declaração forte, contínua e eterna do Senhor para Seu povo. Não importa o
pecador; não importa quantos pecados tenham cometido; não importa se viveram ou
hão de viver poucos ou muitos dias na terra; não importa se têm muitas ou quase
nada de habilidades; não importa se são ricos ou pobres. Não há discriminação
na graça. Tanto um Ló como um Abraão são pessoas amadas do Senhor. Afinal, os
santos são frutos do penoso trabalho da alma Dele e não resultados de feitos
sociais (Isaías 53:11).
Por essa razão exorto o leitor salvo a
se apoderar dessas palavras provenientes dos lábios do nosso Salvador: “...tu és
meu!”. Elas refrigeram nossas almas! Elas nos enchem de verdadeiro
calor celestial, pois sentimos como que os braços de amor nos tomam para perto
Dele. Mais perto dele pela fé, menos desejo teremos por este mundo vil, porque
sua presença satisfaz e Suas palavras são fontes de prazer, satisfação e
enriquecem nosso coração! Portanto, ó caro irmão, tome a chave da fé e abra
esse cofre de benção agora, entre nesse recinto de amor, de poder e de
misericórdia, porquanto o lugar pertence aos salvos (Hebreus 10:22).
As palavras do Senhor também demonstram
um soberano poder de salvar perdido, porque é assim que o meigo e suave
Salvador chega aos ouvidos do pecador quebrantado e confesso, para dizer-lhe:
“...tu
és meu!”. Por essa razão, agora mesmo caia aos pés Dele! Ó alma
cansada, peregrina, sofredora e vencida pela culpa do pecado, Cristo está perto
e você está perto do reino de glória! Agora mesmo em santa confissão invoque
agora esse Nome tão precioso, pois Ele é suficientemente forte para lhe salvar
com salvação eterna!
Nenhum comentário:
Postar um comentário