quinta-feira, 10 de julho de 2014

GLORIOSA SALVAÇÃO (12 de 20)



“...Não temas, porque eu te remi; chamei-te pelo teu nome, tu és meu” (Isaías 43:1)
         UMA TÃO GRANDE POSSE: “Tu és meu
         Caro leitor, o que mais podemos aprender com as palavras oriundas dos lábios do Salvador bendito? Sendo palavras inspiradas, certamente são profundas e seus ensinos são inesgotáveis. Quem sou eu perante as maravilhas da graça? Não passo de uma fagulha lançada ao oceano. Mesmo assim, não significa que não posso tomar essas joias, admirá-las e usa-las para o bem do povo de Deus. Afinal, elas foram entregues a nós – povo de Deus!
         Nosso Senhor está demonstrando o quanto Sua graça é forte quando diz para os pecadores por quem Ele morreu: “...tu és meu!”. Onde sua graça põe a mão de poder, não há quem possa vencê-la. Certamente a graça vence tudo aquilo que parece ser predominantemente pecaminoso. Mas o fato é que podemos medir a força dos nossos pecados; o quanto eles foram assombrosos e terríveis. Aliás, a lei veio ressaltar essa aterrorizante atividade das trevas e o domínio do mal sobre nossas mentes, emoções e sobre cada membro de nossos corpos: “Sobreveio a lei para que avultasse a ofensa...” (Romanos 5:20). Mas a enxurrada de iniquidade é nada quando aparece a força oceânica da graça. A primeira aparece em abundância – nossos pecados. A segunda aparece em superabundância. O rio amazonas pode ser imenso, mas perante a grandeza do mar ele não passa de um riacho. São assim nossos pecados perante a força da imensidão da graça.
         Então, caro leitor, diante dessas maravilhas podemos nós minimizar essa declaração de Cristo dirigida aos pecadores: “...tu és meu”? Homens e mulheres foram comprados pelo sangue; foram resgatados pela força da justiça de Deus, obtida na cruz. Homens e mulheres foram alvos do amor eterno de Deus por eles, então quem poderia apagar a chama desse amor? Santos de Deus, a salvação não é algo insignificante; não é um mero ingresso dado aos homens para que eles venham se divertir no mundo e no final da vida apresentar o ingresso de salvação para entrar no céu. O glorioso Jeová desceu do céu para conquistar um povo para Si mesmo; veio para remir esse povo de toda iniquidade e fazer de cada homem e mulher salvo pessoas justas, santas e irrepreensíveis perante Ele (Tito 2:14).
         Então esse “tu és meu” é uma declaração forte, contínua e eterna do Senhor para Seu povo. Não importa o pecador; não importa quantos pecados tenham cometido; não importa se viveram ou hão de viver poucos ou muitos dias na terra; não importa se têm muitas ou quase nada de habilidades; não importa se são ricos ou pobres. Não há discriminação na graça. Tanto um Ló como um Abraão são pessoas amadas do Senhor. Afinal, os santos são frutos do penoso trabalho da alma Dele e não resultados de feitos sociais (Isaías 53:11).
         Por essa razão exorto o leitor salvo a se apoderar dessas palavras provenientes dos lábios do nosso Salvador: “...tu és meu!”. Elas refrigeram nossas almas! Elas nos enchem de verdadeiro calor celestial, pois sentimos como que os braços de amor nos tomam para perto Dele. Mais perto dele pela fé, menos desejo teremos por este mundo vil, porque sua presença satisfaz e Suas palavras são fontes de prazer, satisfação e enriquecem nosso coração! Portanto, ó caro irmão, tome a chave da fé e abra esse cofre de benção agora, entre nesse recinto de amor, de poder e de misericórdia, porquanto o lugar pertence aos salvos (Hebreus 10:22).
         As palavras do Senhor também demonstram um soberano poder de salvar perdido, porque é assim que o meigo e suave Salvador chega aos ouvidos do pecador quebrantado e confesso, para dizer-lhe: “...tu és meu!”. Por essa razão, agora mesmo caia aos pés Dele! Ó alma cansada, peregrina, sofredora e vencida pela culpa do pecado, Cristo está perto e você está perto do reino de glória! Agora mesmo em santa confissão invoque agora esse Nome tão precioso, pois Ele é suficientemente forte para lhe salvar com salvação eterna!

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