sexta-feira, 29 de julho de 2016

OS CONTRASTES DA VIDA CRISTÃ (6)




                                               Salmo 126
IMEDIATA MUDANÇA: oração.
        O que vimos no início desse Salmo foi o testemunho que a igreja dá e a fé de cada crente espera do Senhor enquanto os salvos prosseguem rumo à Nova Jerusalém. Até o verso 3 é louvor, adoração, porque a vida cristã é assim enquanto os santos estiverem neste mundo. Hoje estamos lá em cima, desfrutando de bênçãos, alegria, com a luz da graça irradiando nosso caminho e os inimigos recuando ante o poder do Senhor. Mas noutro dia tudo mundo porque descemos aos vales para sentir de perto o cheiro e a atração do mundo; descemos para lugares escuros e perigosos e sentimos muitas vezes que parece que Deus não está presente. Todos os verdadeiros santos já enfrentaram esses momentos. A prisão e a longa espera por justiça pode ter sido para José motivo de tristeza, saudades e até mesmo de desistência da vida aqui.
        Será que os santos de hoje são diferentes? Claro que não! O mundo é o mesmo e até mesmo mais sofisticado em suas armadilhas. O ódio acerbo do inimigo sobe como fogo do abismo para destruir todos quantos lhe opuserem. Além disso, os santos passam por inesperadas provações para anular o louvor, frustrar nossa alegria, findar nossas esperanças e destruir tudo o que amamos aqui. Não há sossego na jornada, a não ser quando o Senhor manda que paremos e busquemos um lugar como Elim, onde há sombras e águas cristalinas (Números 33). Mas não há como fixar residência aqui; não há como saudar este mundo como sendo nosso lugar permanente. Fomos chamados para a glória, ainda não recebemos nosso galardão, a nossa cruz precisa ser carregada e o mundo não perdeu seu ódio insano contra os seguidores do Cordeiro.
        O que fazer nesses momentos? Agora a nossa fé precisa entrar em ação, mas não para desesperar-se e tentar mundo o rumo deste sistema mundano. Os santos não prevalecem aqui sem Deus: “...sem mim nada podeis fazer”, conforme as palavras do nosso Senhor. Não tentemos estender nossas mãos para os mundanos, pois não há como associar nem mesmo com a religião deles. Os homens no pecado permanecerão como sempre inimigos do Senhor e impróprios para o culto a Deus. Não fomos chamados para cantar os louvores dos deuses da nova era, pois eles não passam de ser os mesmos do passado, os quais foram erguidos pelo pai da mentira, a fim de enganar os incautos. Nossa pátria está no céu; nossa família habita lá; o trono de glória está lá e toda inimizade erguida pelo pecado ali não pode entrar.
        Então, o que os santos devem fazer nesses momentos difíceis? Eis que de repente o louvor do Salmo 126 é transformado em oração, súplica e rogos perante o Senhor: “Restaura, Senhor, a nossa sorte, como as torrentes no Neguebe” (verso 4). Agora sim, tudo começa a mudar quando os santos começam a voltar para Deus em oração! Todo problema dos crentes está no fato que atualmente querem resolver as dificuldades sem humilhação e oração. Quando isso acontece, eis que o Senhor deixa que soframos nossos fracassos. Nós achamos que somos hábeis para mudar nossa sorte. Mas a igreja nunca mostrou ser vitoriosa assim. Quando Pedro desceu do barco e pisou na água, eis que tudo foi muito bem, até que ele deixou de fixar sua atenção no Senhor, por isso começou a afundar.
        Neste mundo quando seguimos nossa carne e olhamos para o mundo querendo seguir seus conceitos de vida, eis que o mundo há de mostrar-se muito mais forte e poderoso contra nós. O Senhor chamou para si um povo débil, fraco, a fim de mostrar seu poder ao mundo salvando aqueles que foram desprezados aqui. Por que, então voltar para este reino ateu, materialista e odiador de Deus?
       

CHAMADOS PARA ANDAR COM CRISTO (4)




“Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve” (Mateus 11:28-30)
AQUELE QUE CHAMA:
        Nessa impressionante passagem de Mateus vemos como nosso Senhor se identifica com o Pai eterno na comunhão com ele e na glória dele. Para esse recinto sagrado ninguém pode entrar, porque é impossível entrar nos mistérios da divindade; é impossível conhecer o que envolve o relacionamento existente entre essas benditas e eternas Pessoas. Outro detalhe é que os homens jamais poderão entender o que acontece aqui neste mundo sem que haja compreensão vinda de Deus. Quem irá compreender a razão porque Cristo passa por cidades e por multidões, realiza suas maravilhas e eles não se convertem; por que homens e mulheres, até mesmo religiosos continuam endurecidos e nem sequer se erguem para proclamar a glória de Deus e render-lhe graças.
        Os homens não conseguem explicar a razão que o mundo odeia os santos de Deus e por que Deus permite que homens como João Batista pode ser preso e aparentemente abandonado na prisão à espera da morte por decapitação. Os homens não conseguem entender e vão sempre achar que os homens têm livre-arbítrio, e que por isso nosso Senhor prega para eles à espera que eles tomem uma decisão. Mas a verdade só aparece quando vemos tudo à do verso 25, onde o Senhor exalta a majestade soberana da atuação do Pai: “Senhor do céu e da terra”. Longe da mentalidade oca, profana e perversa dos homens está o Deus que reina no céu e também reina aqui na terra, e que faz tudo conforme seu querer.
        Mas nosso Senhor vai mais longe, pois no texto afirma: “...pois ocultastes estas coisas aos sábios e instruídos...”. Que verdade que nos faz curvar perante o Senhor da glória! O mundo com todo seu fulgor, orgulho, poder, riquezas, cultura, fama, glórias e vaidades, está completamente distante de compreender que há uma vontade soberana que rege tudo e que está operando todas as coisas, para que tudo funcione segundo seus planos eternos. Não foi exatamente isso o que o Senhor falou com o soberbo Faraó? “Para isto mesmo te levantei, para mostrar em ti o meu poder e para que o meu nome seja anunciado por toda a terra” (Romanos 9:17). Os olhos da carne veem o homem em sua ostentação, submete-se e cala perante os poderosos e instruídos. A visão da carnal olha para os ricaços, desejando beber das mesmas taças em que eles sorvem suas vaidades. Não devemos nós fugir disso e voltar em santo temor para aquele que invisivelmente tem tudo e todos sob seu poderoso controle?
        Mas alguém pode argumentar dizendo que os homens deste mundo não veem as coisas eternas porque não foram ensinados. Ah! Quanta ignorância de quem pensa assim. Mostrar as glórias do Deus invisível aos homens é uma luta inútil, porque eles não podem nem querem ver a glória de Deus. Eles nem um pouco interessam por Deus, nem o grande Senhor interessa por eles. O reino no universo pertence ao Senhor; a glória, a riqueza, o poder, enfim tudo pertence a Deus. Deus não precisa absolutamente de ninguém, nem dos anjos para ser o que Ele é, glorioso nele mesmo e auto-suficiente.
        O Senhor Jesus como homem viu a miséria humana, presenciou a indiferença e a obstinação da multidão aqui; a tristeza do Filho de Deus foi intensa, porque grandiosa é sua compaixão por uma raça caída e depravada. Mas quando ele abre um pouquinho da cortina da eternidade, suas palavras vêm para revelar o fato que os homens estão na miséria porque querem; recusam o Senhor porque amam o pecado e estão subordinados ao diabo, e só poderão conhecer a Deus se houver autorização do grande Deus, conforme vemos nas palavras do Senhor: “Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim...” (João 6:37).

quinta-feira, 28 de julho de 2016

CHAMADOS PARA ANDAR COM CRISTO (3)




“Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve” (Mateus 11:28-30)
AQUELE QUE CHAMA:
        Vemos um dos mais impressionantes textos das Escrituras, onde nosso Senhor mostra o fato que ele é Deus. A religiosidade moderna vive proferindo o nome de Jesus, e para todo lugar em nosso país vemos homens e mulheres declarando que creem em Jesus e até mesmo fazendo do nome do Senhor instrumento para exibir seus poderes contra as trevas e maldições. O mundo tem seu Jesus e gosta de usar esse nome. Mas a verdade é que desconhece quem é realmente o Filho de Deus. Lembramos dos judeus, como eles ficavam impressionados com o Nazareno, como eram atraídos pelos milagres e prosperidades terrenas. Mas quando as palavras do Senhor irradiavam sua glória celestial, então eles se afastavam e ameaçavam matar o Senhor da glória.
        Mas nos versos 25 a 27 nosso Senhor entra no seu recinto sagrado, no lugar que para o mundo está completamente fechado. O que nosso Senhor faz? Ele mostra o relacionamento que sempre houve dele com o Pai. É a comunhão entre as Pessoas da divindade. É claro que o nome do Espírito Santo não aparece, porque a função da terceira Pessoa é relatar essas verdades, o que homem nenhum pode fazer. Também esse relacionamento entre o Pai e o Filho aparece no Velho Testamento em muitos lugares, conforme vemos em Isaías 5 onde uma Pessoa chama a outra de “meu Amado”. Também vemos no Salmo 110: “Disse o Senhor ao meu Senhor”. O que estamos presenciando em Mateus é a comunhão perfeita de Deus e para tal comunhão ninguém pode entrar.
        A primeira lição que vemos é o Filho exaltando a posição soberana do Pai em todas as coisas: “Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra...”. que ensino tão precioso, porque aquilo que não podemos entender acerca do que acontece aqui, tudo é explicado nessas palavras do Senhor. Ele exalta o Pai como o Senhor do céu e da terra. Não é somente do céu, mas também da terra. Sendo ele Senhor da terra, então tudo está sob seu absoluto controle. Nos versos anteriores vemos a tristeza de Jesus ante o comportamento endurecido de três cidades onde ele havia operado maravilhas, mas aquelas três cidades não se humilharam e não se arrependeram como aconteceu com Nínive nos dias de Jonas. Como Homem nosso Senhor se entristeceu e comunicou à Betsaida, Corazim e Cafarnaum que o juízo contra elas seria terrível.
        É aí que entra a poderosa doutrina da soberana atuação de Deus neste mundo, porque tudo acontece segundo a sua vontade; o Senhor Jesus sempre agiu observando perfeitamente a autoridade do Pai em tudo o que fazia. Então, o que vemos aqui, a dureza dos homens, a persistência no pecado, a arrogância e rebelião contra Deus, os olhos e ouvidos tapados contra a verdade revelada, etc. Nós não sabemos explicar nada, absolutamente nada, a não ser que nosso Senhor abra o cenário da eternidade e mostre as coisas segundo o ponto de vista daquele que opera todas as coisas segundo o conselho da sua vontade. E é exatamente isso o que vemos não só no verso 25, como também em tantas outras passagens correlatas, como Romanos 8; Efésios 1; João 5 e 6 e muitas outras vistas em toda Escritura.
        Ora, todo esse ensino vem nos humilhar, nos colocar no pó, vem desmanchar toda nossa arrogante pretensão de fugir para não adorar o grande Deus, dando-lhe glórias, honras, louvores e ações de graças por ser ele que faz o que ele quiser fazer e que tem misericórdia com quem quiser usar de misericórdia. Foi assim com as três cidades mencionadas e será assim com todo aquele que não se curvar perante ele em humilhação.

OS CONTRASTES DA VIDA CRISTÃ (5)



                     
                                               Salmo 126
UM TESTEMUNHO GERAL (versos 1-3).
        Assim como Israel regozijavam nos dias de bênçãos vindas de Deus como as torrentes em lugar seco, assim também o povo de Deus pode exibir ao mundo as maravilhas daquilo que o Senhor tem feito por nós. O derramamento da graça salvadora e santificadora é sinal claro que Deus tem mudado a sorte de Sião, porque nada esperamos deste mundo, tudo aqui revela fracasso num mundo fadado à destruição. O povo salvo espera do céu as maravilhas; nós respiramos o santo oxigênio da Nova Jerusalém, por isso temos que sempre ir às alturas, saindo desse ambiente hostil à verdade. Oh! Que efeito de bênção tem para nós quando o Senhor muda nossa sorte! Ao ver o progresso da maldade, a escalada da iniquidade e o avanço da mentira, tudo isso tem um efeito devastador na vida do povo de Deus.
        Mas, mais do que isso, quando Deus muda nossa sorte aqui; quando de repente, o Senhor atende nossas orações e se inclina para manifestar sua glória neste mundo, até mesmo as nações ficam sabendo: “Então, entre as nações se diziam: Grandes coisas tem feito o Senhor por eles”. Foi sempre assim que Deus operou no meio do seu povo na história, pois quando tudo parecia derrota; quando o mundo parecia prosperar na maldade; quando este sistema maligno se irrompia contra Deus e contra o povo de Deus, eis que de repente tudo mudou. Foi sempre assim nas histórias de avivamento nas nações, quando Deus ouvindo as súplicas de um povo contrito e quebrantado se voltou para empunhar sua espada e repreender a todos.
        Quando Deus se volta para mudar a nossa sorte, eis que o mundo fica impressionado, porque não pode entender o que está acontecendo com esse povo que confessa ser crente. Os salvos andam para cima, enquanto o mundo desce para o abismo. O modo de vida dos salvos é realmente um paradoxo para o ponto de vista até mesmo da religião mundana. Quanta alegria brotou no coração dos crentes quando ouviram do céu que Deus estava mandando seu Salvador ao mundo; quanta alegria no coração dos pais de João Batista quando souberam que um profeta nasceria para preparar o caminho do Senhor! Naqueles dias o louvor brotou em forma de gozo e satisfação, porque Deus estava presente para mudar a sorte do seu povo. Não foi assim também na vida dos amedrontados discípulos, assim que o Espírito Santo desceu no dia do Pentecostes? (Atos 2). O mundo inteiro estava em Jerusalém naquela ocasião, e o reino das trevas ficou paralisado quando soube que o Filho de Deus estava vivo. Aconteceu que ali Deus mudou a sorte do seu povo. O resultado é mostrado imediatamente na vida de todos os verdadeiros crentes: “Por isso estamos alegres!”. Que maravilha! Há uma consciência dessas verdades derivadas da graça; a verdadeira felicidade dos santos veio do céu à terra para encher seus corações e transformar a tristeza em alegria e louvor.
        Nós estamos atravessando os dias mais terríveis da nossa história neste mundo. Na peregrinação chegamos aos lugares mais obscuros, onde as feras do mau nos encurralam; onde os poderes das trevas rangem seus dentes querendo nos atacar e destruir. Mais perto do céu, maiores são os perigos que nos cercam. Este é o momento para que juntos clamemos ao Senhor para que ele mude nossa sorte. Precisamos de sua presença, para que o mundo conheça quem é o Senhor da glória; quem é o Senhor da igreja e como seu grande nome é glorificado. É o momento para que as nações tremam ao saber que o povo triunfante marcha para o céu e que não há poder contra aqueles por quem Cristo morreu.
        Não é o momento agora para festas, piqueniques, etc. O momento agora exige de todos os salvos total quebrantamento, petição e intercessão, para que o Senhor venha e mude a nossa sorte.

quarta-feira, 27 de julho de 2016

OS CONTRASTES DA VIDA CRISTÃ (4)




                                               Salmo 126
UM TESTEMUNHO GERAL (versos 1-3).
        Precisamos ver mais de perto esse testemunho dos crentes, pois eles não veem a vida cristã aqui como paradoxo, cheia de contrastes. Quando Deus opera no meio do seu povo, salvando pecadores ou trazendo bênçãos quando tudo parece ser terrível e cheio de escuridão, eis que eles abrem suas bocas para mostrar a intensa alegria que há em seus corações: “Então, a nossa boca se encheu de riso, e a nossa língua de júbilo”. No momento a igreja do Senhor neste mundo passa pelos momentos mais terríveis, pois vemos o crescimento da maldade, do afastamento da verdade; vemos como muitos que antes pareciam firmes na fé, de repente mudaram de lado e se ajuntaram às fileiras mundanas. A igreja do Senhor está perplexa, atirada num canto, ou mesmo como choça no pepinal, na linguagem de Isaías.
        Nessa situação a igreja fica sufocada, porque a todo instante satanás e seu mundo cercam o povo de Deus, a fim de que os crentes não venham a se erguer em fé. O perigo para o inimigo do povo de Deus não é igrejas cheias, com muito canto e barulho. Ele sente-se ameaçado quando a palavra da verdade está sendo pregada em sua glória e poder. O pai da mentira não tem medo de programas e planos de crescimento numérico e ele mesmo sabe como encher uma igreja de elementos que nada querem com a verdade. O medo dele é que a luz da glória de Cristo venha a brilhar, porque assim ele será descoberto.
        Então, diante dessa sequidão espiritual, não há de chegar esse momento tão precioso para nós? Será que o sol da justiça continuará encoberto pela nuvem de enganos dos falsos mestres? Nós os santos estamos com nossas bocas fechadas, enquanto o mundo proclama suas festas pagãs. Não é o momento para que o povo salvo se reúna, a fim de clamar ao Senhor, para que ele venha e restaure a sorte de Sião? É claro que estamos caminhando para o lar, mas queremos andar em júbilo, plena alegria e mostrando que somos triunfantes contra um mundo maligno, contra o pecado, a morte e o inferno.
        Quantas vezes o Senhor fez isso pelo seu povo no decorrer da história. Houve casos da visitação de Deus em lugares onde tudo parecia que o pecado traria completa devastação e que a ira de Deus chegaria trazendo juízo aos povos. Mas de repente eis que o clamor do povo de Deus foi atendido, almas começaram a ser salvas e a pregação do evangelho foi exaltada. Foi assim que o povo santo regozijou proclamando que Deus havia restaurado sua sorte aqui. Onde a palavra pregada entra eis que é como chuva de bênçãos descendo do céu; é como o sol em sua força, chegando para desfazer toda escuridão e matar toda moléstia do pecado.
        Nós não estamos precisando disso agora? Claro que sim! Nosso motivo de alegria é ver o Senhor em grande atuação em nosso meio; é ver o Senhor mostrando a este mundo o quanto sua palavra é suficiente e quanto seu povo é cheio de fervor e amor por ele. A alegria banal deste mundo é motivo de nossa tristeza; as mentiras religiosas deste mundo não fazem parte da nossa confissão de fé; as músicas e louvores deste mundo não vêm de Sião, elas brotaram deste ambiente cheio de espinhos e abrolhos. Estamos rogando ao Senhor, para que ele venha e visite seu povo; que ele venha e restaure a sorte de Sião; que ele venha e traga do céu à terra suas maravilhas da graça a um mundo marcado para a destruição eterna.
        Estes comentários em torno do Salmo 126 têm como objetivo despertar os leitores crentes, para que juntos clamemos de todo coração, a fim de que Senhor derrame do céu sua compaixão, e assim o povo dele proclame seus louvores e mostre que eles sim, formam o povo salvo, valente e cheio de vitória.