“Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu Filho unigênito, para que todo o que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” João 3:16.
Amigo, temos visto nesse verso a
provisão divina em Seu Filho para resgatar o pecador. Continuemos vendo o que o
Doce Espírito de Deus tem para nos ensinar neste tão glorioso verso. Ontem
procurei mostrar que a salvação do pecador é algo que faz no decreto do trino
Deus. Vimos Deus o Pai providenciando isso através do Seu Filho eterno, e é o
Espírito Santo quem faz o pecador conhecer tal verdade no coração.
Em
nosso estudo de hoje quero destacar a pessoa do Filho unigênito do Deus Vivo.
Note bem que a salvação é algo feito, decretado, decidido no conselho do Deus
triuno. Deus o Pai, no Seu amor, providenciou o único meio em Seu unigênito
Filho para resgatar o perdido. Jesus é o Filho Unigênito. Meu amigo, essa
pessoa bendita do Filho do Deus vivo. Desde o primeiro capítulo até o último,
todo conteúdo desse maravilhoso livro escrito inspiradamente pelo apóstolo João
é o Espírito Santo declarando que Jesus é o eterno filho do Deus vivo.
Acompanha
comigo um pouco desse relato sagrado. No capítulo 1 desse livro temos a base o
alicerce de todo livro. Neste capítulo o Espírito Santo nos mostra claramente
que Jesus não é um mero homem. Nota que não fala de seu nascimento, mas sim de
Sua eternidade. Logo no primeiro verso o nome lhe dado é verbo: no princípio
era o verbo. “Verbo” indica ação. No verso 3 prova o porquê Ele é o verbo:
“todas as cousas foram feitas por intermédio dEle. Ele é o Criador. Tudo o que
foi criado, tudo, tudo, veio a existência pela palavra do Seu poder. No verso
6, João Batista aparece: “Houve um homem enviado por Deus cujo nome era João”.
Nota bem que o Espírito Santo faz questão de mostrar que João não passa de um
mero homem, enviado por Deus para relatar a respeito do Senhor Jesus. No verso
8 diz que João não era a luz. Na verdade o Espírito Santo está atirando fora
qualquer confiança no homem. João não foi enviado ao mundo para ser adorado e
admirado, mas para ser apenas um porta-voz, a fim de fazer brilhar o nome desse
Ser Glorioso e Bendito – o Verbo Bendito. Então, nos versos 1 a 18, vemos Deus
fazendo soar a exaltação do nome de Seu Filho unigênito. Ele é o verbo divino;
é chamado de Deus (v. 1); é o Criador, Ele é a vida; é a luz.
Meu
amigo, tu estás vendo nesses primeiros versos desse Santo Livro como Deus está
dando o testemunho a respeito de Jesus? A ênfase nesse primeiro capítulo é “Ele
É”. O Espírito Santo declara que Ele É. João Batista foi enviado para declarar
ao mundo que “Ele É”. A partir do verso 9 vemos o Filho Unigênito como a luz
que veio brilhar aqui na escuridão tenebrosa do pecado. Nos versos 12 e 13
vemos como a resposta para o perdido pecador. Agora nota a linguagem a Seu
respeito no verso 14: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós”. Não é
realmente glorioso? O Deus eterno, aquele que sempre existiu; o glorioso
Criador; o princípio e o fim; o autor de todas as cousas; “E o Verbo se fez
carne”. A mais gloriosa história de todos os tempos. Aí que está a história do
grande amor desse Deus.
Meu
amigo, aquele que nasceu em Belém, é o próprio Deus. É o Verbo que se fez
carne. Foi Eterno, o Pai Eterno, o Pai da Eternidade que entrou no tempo; o
Deus glorioso que se esvaziou. O Criador veio se tornar parecido com a
criatura; o invisível se tornou visível. Vê a grandeza desse verso 14. João,
aquele a quem o Espírito Santo usou para escrever esse livro, está deslumbrado.
Ele está maravilhado com aquele homem que um dia nasceu através de Maria, era o
próprio Deus que se tornou carne. João está extasiado, não com Maria, mas sim
com o verbo divino. Ele está dizendo: Eu e meu amigo vimos a Sua Glória. João
estava dizendo: o Deus glorioso entrou neste mundo; se vestiu de homem; vimos a
Sua glória. Que lição profunda temos aqui! João viu Jesus não como um homem
qualquer, mas ele contemplou o Deus de toda glória andando aqui. Ele diz: a
glória que vimos foi a glória como do unigênito do Pai.
Meu amigo, o que João contemplou foi
uma cena deslumbrante. Ele viu o próprio Deus aqui. Ele não viu um anjo; um
anjo é um ser glorioso, mas não é de glória, então não deve ser glorificado.
João não viu um anjo, mas sim o Deus da glória; o Senhor da glória. Foi o mesmo
que Isaías contemplou, e pensou que iria morrer. No final do verso 14 João
compara a glória do Senhor Jesus com a glória do próprio Pai.
Meu
amigo, aquele que veio ao mundo, o Filho Unigênito. Ele é o Deus da glória; é o
próprio Deus em forma humana. Isaías caiu aos seus pés; Daniel caiu aos seus
pés como morto quando mirou Sua glória. João, na Ilha de Patmos, quando
presenciou a Sua Grandeza, caiu também como um morto. Meu amigo, aquele que
veio e se fez carne, o próprio Deus que se humilhou tornando-se homem e servo.
É o Deus temível, glorioso. Quando Ele aqui andou, com a Sua presença de glória
poderia Ter destruído a todos. Poderia com a Sua glória ter exterminado com
seus inimigos.
Mas
nota o texto de João 1 verso 14. Diz que: “o Verso se fez carne e habitou entre
nós cheio de graça e de verdade. Graça e verdade é o brilho da luz. O Deus da
glória não veio exibir Sua glória, mas sim a Sua graça e verdade. É aí que o
pecador é aceito. Meu amigo, tu já imaginaste se Ele tivesse vindo para exibir
a Sua Glória e majestade? Quem somos nós para suportar a presença gloriosa
desse Santo Deus? Quando Ele voltar nas nuvens, voltará sim em poder e grande
glória. E quem suportará a presença majestosa do Rei dos Reis e Senhor dos
Senhores? Mas quando Ele se tornou carne, nascendo ali em Belém, entrando neste
mundo de pecado e miséria, veio cheio de graça e de verdade.
Aqui
está a explicação do amor desse glorioso Deus. O pecador, com todo o seu
pecado, pode ser aceito, sim. Meu amigo, é para que tu não pereças. Queres
continuar andando rumo a perdição quando o Deus de toda a graça já demonstrou
seu amor na cruz? Tu não podes ser aceito de outra maneira. Tu estarás perdido
se persistires em teu caminho de engano, de mentira, de superstições. Preferes
continuar condenado? É grande a tua culpa só porque recusas a provisão divina
em Jesus. Nunca jamais poderás entrar no lar glorioso; nunca terás o descanso
eternal enquanto não reconheceres a suficiência do filho do Deus vivo para o
pleno perdão de teus pecados.
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